sábado, 17 de junho de 2023

Professor ensina técnicas de Cubo Mágico para alunos de uma escola

Max Park é o jovem autista que resolveu cubo mágico em 3 segundos e entra para o livro dos recordes.

Série Turca acompanha vida de um jovem Autista

 Minha Dica: Série Turca : Um Milagre Mucize Doktor




Versão turca da série The Good Doctor, Um Milagre acompanha a vida de Ali Vefa (Taner Ölmez), jovem médico autista.
Desde pequeno, o sonho de Ali Vefa sempre foi ser médico. Apesar de sofrer de uma condição rara chamada "Síndrome do Sábio", Ali conseguiu concluir seus estudos médicos. Para se especializar, Ali deixa sua pequena cidade e viaja para Istambul para trabalhar como residente no departamento cirúrgico de um grande hospital, onde seu mentor é o chefe médico. Ali terá que superar suas limitações sociais e os preconceitos de pacientes e colegas, mas também encontrará uma família capaz de valorizar suas habilidades especiais.
Estrelando: Taner Ölmez, Onur Tuna, Sinem Ünsal, Hazal Türesan, Murat Aygen, Reha Özcan, Firat Altunmese, Hakan Kurtas, Özge Özder




O QUE É AUTISMO? | ANA BEATRIZ

COMO REALIZAR A ESTIMULAÇÃO COGNITIVA NA NEUROPSICOPEDAGOGIA | Karen Deniz

Documentos Psicopedagógicos







Antes de abordarmos a temática escolhida para esta semana:

Documentos psicopedagógicos:

Precisamos fazer um exercício diário e contínuo de policiamento de nossas ações! Isso mesmo! Somos psicopedagogos, detetives das dificuldades de aprendizagem.
Manter um distanciamento profissional do paciente é questão sinequanon.
Quando a referência é distanciamento, repare que o termo escrito vem junto com a palavra profissional.
Distanciamento profissional não tem nada a ver com agir de forma seca, ou rude.
O profissional deve manter uma escuta ativa e um olhar clínico. Não pode ser amigo do paciente. Deve ser terapeuta desse paciente.
O vínculo pode ser formado numa relação respeitosa e profissional. Porque a intimidade no local terapêutico pode mascarar as reais dificuldades desse paciente.
Evite dar “dicas” durante uma avaliação, controle a feição de aprovação ou reprovação. Seja acolhedora porém mantenha a atenção no que o paciente sabe fazer até agora, no que ele já automatizou e consegue realizar sem ajuda!
A avaliação precisa ser crua, as pistas não podem ser dadas. Responda o que lhe foi perguntado pelo paciente. Não vá além.
As consignas (comandos) precisam ser claros. Se tiver dúvida, repita quantas vezes for necessário e de formas diferentes, mas sem dar a resposta ou induzir a fazer o que tem que ser feito.
Deixe o paciente fazer o que ele sabe
A avaliação psicopedagógica reúne muitos passos indispensáveis a uma boa prática clínica, dentre elas a EOCA, explicada no post anterior e mais:
♦️entrevista contratual
♦️anamnese
♦️EOCA
♦️Provas lúdicas
♦️Provas pedagógicas
♦️Provas operatórias
♦️Testes projetivos
♦️Entrevista com a escola
♦️Testes complementares: análise
do material escolar, avaliação
psicomotora,
♦️Informe de evolução
♦️relatório psicopedagógico
♦️Devolutiva
♦️Encaminhamento
♦️Plano de intervenção
psicopedagógica

Documentos Psicopedagógicos e seus Princípios

A avaliação psicopedagógica e(ou) neuropsicopedagógica são entendidas como o processos técnico-científicos de coleta de dados, estudos e interpretação de informações a respeito dos fenômenos relacionados a aprendizagem. A partir do estudo da origem da dificuldade em aprender, o psicopedagogo/neuropsicopedagogo desenvolve atividades que estimulam as funções cognitivas que não estão ativadas no paciente e a questão afetiva e social.

Os resultados das avaliações devem considerar e analisar os condicionantes históricos, familiares, sociais e seus efeitos para ser feito um acompanhamento adequado de acordo com cada queixa apresentada. Quando existe a dificuldade para articular o “eu” e o “outro”, significa falta de autonomia para a aprendizagem, acontece uma discrepância entre o corpo, o pensamento e a emoção.

O psicopedagogo assim como o neuropsicopedagogo tem a função de auxiliar o indivíduo que não aprende a se encontrar nesse processo, além de ajudá-lo a desenvolver habilidades para isso. Numa linha terapêutica a função é tratar a dificuldade de aprendizagem, diagnosticando e desenvolvendo técnicas remediativas. A elaboração das documentações são importantes e devem seguir alguns princípios como:

Princípios Técnicos da Linguagem Escrita

O documento deve, na linguagem escrita, apresentar uma redação bem estruturada e definida, expressando o que se quer comunicar. Deve ter uma ordenação que possibilite a compreensão por quem o lê, o que é fornecido pela estrutura, composição de parágrafos ou frases, além da correção gramatical.

O emprego de frases e termos deve ser compatível com as expressões próprias da linguagem profissional, garantindo a precisão da comunicação, evitando a diversidade de significações da linguagem popular, considerando a quem o documento será destinado.

A comunicação deve ainda apresentar como qualidades: a clareza, a concisão e a harmonia. A clareza se traduz, na estrutura frasal, pela sequência ou ordenamento adequado dos conteúdos, pela explicitação da natureza e função de cada parte na construção do todo. A concisão se verifica no emprego da linguagem adequada, da palavra exata e necessária. Essa “economia verbal” requer do psicopedagogo/neuropsicopedagogo a atenção para o equilíbrio que evite uma redação lacônica ou o exagero de uma redação prolixa. Finalmente, a harmonia se traduz na correlação adequada das frases, no aspecto sonoro e na ausência de cacofonias.

Princípios Éticos

Na elaboração de DOCUMENTO, o psicopedagogo/neuropsicopedagogo baseará suas informações na observância dos princípios e dispositivos dos Códigos de Ética Profissional dos Psicopedagogo e Neuropsicopedagogos. Enfatizamos aqui os cuidados em relação aos deveres do psicopedagogo e neuropsicopedagogo nas suas relações com a pessoa atendida, ao sigilo profissional, a segurança dos dados assim como o alcance das informações. Deve-se realizar uma prestação de serviço responsável pela execução de um trabalho de qualidade cujos princípios éticos sustentam o compromisso social da Psicopedagogia e Neuropsicopedagogia.

Princípios Técnicos

O processo de avaliação Psicopedagógica e Neuropsicopedagógica devem considerar todos os objetos dos procedimentos (sessões realizadas). Esses profissionais, ao produzirem documentos escritos, devem se basear exclusivamente nos instrumentais técnicos (entrevistas, anamneses,  testes, observações, atividades, escuta, intervenções verbais) que se configuram como métodos e técnicas psicopedagógicas e neuropsicopedagógicas para a coleta de dados, estudos e interpretações de informações a respeito da pessoa  atendida, assim como outros materiais e documentos produzidos anteriormente e pertinentes á questão.

Modalidades de Documentos
  • Informes
  • Devolução
  • Declaração
  • Comprovante de Acompanhamento
  • História de Vida
  • Anamneses
  • Autorização
  • Encaminhamento
  • Contrato
  • Relatório
  • Laudo dentre outros…

É fundamental que os profissionais tenham muita atenção ao produzir quaisquer documentos, visto a importância dos mesmos. Segue em anexo alguns modelos que poderão ser adaptados e utilizados conforme a necessidade.



 

Ensino Montessoriano

 Bora saber um pouquinho sobre o método de ensino montessoriano?

Idealizado em 1907, pela médica italiana Maria Montessori, o método montessoriano consiste na promoção da autonomia e da liberdade individual, sempre respeitando os limites do desenvolvimento natural das habilidades físicas, sociais e psicológicas da criança.
Seu objetivo é ajudar o desenvolvimento da vida da criança, de forma integral e profunda. A pedagogia montessoriana é fundamentada na observação, e por isso dá suporte ao desenvolvimento infantil de forma especialmente eficaz.
Na educação montessoriana a criança é estimulada a ser a protagonista da construção do seu conhecimento. Desta maneira, o ambiente, móveis e objetos das escolas que seguem o método são adaptados para que os pequeninos os manuseiem e se locomovam sem precisar dos adultos, o que estimula a autonomia e o desenvolvimento.
Os seis Pilares Educacionais
  • 1 – Autoeducação.
  • 2 – Educação como ciência.
  • 3 – Educação Cósmica.
  • 4 – Ambiente Preparado.
  • 5 – Adulto Preparado.
  • 6 – Criança Equilibrada.
O material didádico montessoriano é dividido em 5 categorias:
  • Material Sensorial.
  • Exercícios de Vida Prática.
  • Material de Linguagem.
  • Material de Matemática.
  • Material de Conhecimento do Mundo “Cósmico” (História, Geografia, Biologia, Física, Filosofia e educação para a Paz).
Na alfabetização Montessoriana, a criança deve fixar o som fonético das letras, antes da ordem alfabética. Consoantes: Após o domínio das vogais, são apresentadas três consoantes, sempre acompanhadas das vogais para que o primeiro contato seja através do som.
As atividades de vida prática visam auxiliar o desenvolvimento do controle motor e das habilidades necessárias para o dia-a-dia. Os principais objetivos desta área, segundo McNichols, são o “cuidar do ambiente”, o “cuidar de si mesmo”, “habilidades úteis para a vida” e “graça e cortesia”
A alfabetização no método Montessori para criança de 3 a 6 anos. Como sempre abordamos por aqui, um dos pontos essenciais do método Montessori é colocar a criança como condutora do seu processo de aprendizagem, respeitando sua autonomia de acordo com sua vontade e interesse.
Qual foi a contribuição de Montessori para a educação?
Estudou pedagogia e ocupou-se a fundar uma casa das crianças (Casa dei Bambini) onde estas podiam aprender a conhecer o mundo e a desenvolver sua aptidão para organizar a própria existência. Seu conceito baseou-se na perspectiva de que as crianças necessitam de um ambiente apropriado onde possam viver e aprender.
São exemplos de materiais didáticos?
livros, álbum seriado, jornais, revistas, folders, cartazes, textos, mapas; desenhos, gravuras, gráficos, maquetes, ilustrações, histórias em quadrinhos; computadores, datashow, filmes, retroprojetor, slides, quadro, mural, modelos.
Como montar uma sala de aula montessoriana?
O espaço educativo no método Montessori é organizado de forma que não há um centro focal na sala. A sala de aula deve abrigar espaços para atividades individuais e grupais. Além disso, deve estimular o aprendizado que acontece quando as crianças são as próprias administradoras do meio.
Como é a avaliação no método Montessori?
Sobre o método Montessori

Baseia-se na observação de que as crianças aprendem melhor pela experiência direta de procura e descobertas. E para que esse processo acontecesse de forma mais rica possível, desenvolveu materiais didáticos para o ensino- aprendizagem, tornando um dos aspectos mais conhecidos do seu trabalho.
Hoje, há alguma coisa entre 70 e 120 escolas montessorianas no Brasil, mas nós não temos certeza de quantas são, onde ficam, como aplicam Montessori e quais faixas etárias são atendidas.
No Ensino Fundamental consideram-se três metros quadrados por aluno e um orientador a cada quinze alunos. Uma sala com 180m² e quatro orientadores funciona tão bem quanto a de sessenta metros com dois orientadores.




 Os métodos de ensino são importantes não apenas para construção do saber. Eles também refletem os valores de uma instituição. Ao longo do tempo, descobrimos que o conhecimento pode ser transmitido de diferentes maneiras. Assim como a humanidade passou por transformações, os métodos de ensino também mudaram. Se há algumas décadas, acreditava-se que a único modelo de aprendizagem eficaz era aquele centrado na figura do professor, hoje sabemos que existem diversas formas de aprender."

Métodos de Ensino

 

Métodos de ensino mais utilizados no Brasil

GIOVANNA CORNELIO
Fonte: Melhor escola
Os métodos de ensino são importantes não apenas para construção do saber. Eles também refletem os valores de uma instituição. Ao longo do tempo, descobrimos que o conhecimento pode ser transmitido de diferentes maneiras. Assim como a humanidade passou por transformações, os métodos de ensino também mudaram. Se há algumas décadas, acreditava-se que a único modelo de aprendizagem eficaz era aquele centrado na figura do professor, hoje sabemos que existem diversas formas de aprender.
MAS AFINAL, QUE É UM MÉTODO DE ENSINO?
Chamamos de método de ensino e de aprendizagem a maneira como o conteúdo será transmitido por professores para crianças na escola. Portanto, ao elaborar seu Projeto Político Pedagógico (PPP), todas as escolas têm autonomia para escolher, dentre os diversos métodos de ensino, o mais adequado para refletir os valores defendidos pela instituição.
Se por um lado a escola tem liberdade para escolher o modelo de aprendizagem, por outro ela ainda deve cumprir com a proposta da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Além do conteúdo programático, o método de ensino também é responsável por determinar os tipos de avaliação da aprendizagem dos alunos em cada ano escolar.
Apesar do método tradicional ser o mais conhecido, diferentes novas abordagens têm sido adotadas no Brasil. Suas diferenças podem ser notadas principalmente no papel ocupado por aluno e professor dentro do processo de aprendizagem. Se você ainda tem dúvidas ou quer saber mais sobre a eficácia deles, confira abaixo a lista que preparamos.
TRADICIONAL
Dentre todos os métodos de ensino, a abordagem tradicional, como o próprio nome sugere, é a mais convencional dentre todas e integra a prática educacional formal. O modelo predominante no país tem como princípio uma relação vertical de exposição de conhecimentos e cobrança de resultados. Desse modo, o professor ocupa uma posição central, como o detentor do conhecimento, e o transfere as informações para a criança. A absorção desse conhecimento ocorre de maneira passiva.
Nesse método, existe uma ênfase nos exercícios, repetição de conceitos ou fórmulas e na memorização, visando disciplinar a mente e criar hábitos. As aulas são sempre expositivas e o desempenho é analisado por meio de provas. Os alunos que não conseguirem atingir as metas propostas, dentro do tempo estabelecido, ou cujos resultados forem insatisfatórios, são reprovados.
As escola que utilizam o método tradicional se organizam por séries e o número de alunos em cada sala varia. Acredita-se que os esforços da criança e seu comprometimento com o conteúdo são determinantes para o alcance de bons resultados em provas e vestibulares.
MÉTODO DE ENSINO CONSTRUTIVISTA
Ao contrário do modelo tradicional, o método construtivista coloca o aluno como protagonista do seu próprio processo de aprendizagem. A educação não é vista como uma simples transmissão de conhecimento, mas sim como uma construção de aprendizagem base na experiência do aluno. Assumindo a posição de um sujeito ativo, a criança é estimulada a buscar por seus próprios interesses, levantar questionamento e buscar soluções para os problemas dentro do seu próprio tempo, de acordo com a sua realidade
Esse método tem como base os trabalhos do biólogo suíço Jean Piaget (1896-1980) e propõe um currículo bastante flexível. A escola construtivista possui uma abordagem filosófica e científica. Como filosofia, dois conceitos se destacam como formas de conceber o conhecimento: racionalismo e empirismo. O racionalismo concentra o conhecimento no sujeito em seu interior. Enquanto o empirismo possui o conceito de conhecimento a partir dos sentidos e objetos, ou seja, do contato do sujeito com o mundo. Já em sua abordagem científica, o construtivismo busca entender a gênese do conhecimento, isto é, como o conhecimento é construído.
EM TERRITÓRIO NACIONAL
O método chegou no Brasil por volta da década de 1980 e defende a organização da escola em ciclos ao invés de séries. Além disso, uma sala de aula construtivista conta com poucos alunos, para que haja o acompanhamento da evolução do aprendizado e a intervenção do professor sempre que se faça necessário. O papel do professor é propor e incentivar o desenvolvimento das atividades, e não impô-las. Nesse sentido, os alunos são incentivados a participar constantemente das discussões, seja para expor opiniões ou tirar dúvidas.
Outra característica marcante da escola construtivista é a ênfase dada ao erro, considerado um elemento importante para o crescimento e construção da aprendizagem. O aluno aprende a aprender, por isso o trabalho em grupo também é bastante valorizado.
A BNCC prevê que o aluno deve concluir os anos de ensino sendo capazes de aplicar o conhecimento adquirido na prática. Essa é exatamente a proposta do método, por isso ele vem substituindo cada vez mais o método tradicional. Contudo, sua aplicação integral ainda recebe muitas críticas, uma vez que o contexto da educação brasileira não permite a adoção do modelo em todas as escolas. A desigualdade social não permite que todas as escolas tenham condições estruturais para colocar uma quantidade reduzida de alunos por sala e nem alterar a forma de trabalho dos professores.
Apesar do modelo sugerir a abolição dos métodos avaliativos, no Brasil as escolas também aplicam provas e podem ocorrer reprovação de alunos.
MÉTODO MONTESSORIANO
O modelo montessoriano foi criado pela médica italiana Maria Montessori (1870 – 1952), e possui como maior princípio o respeito e compreensão da individualidade da criança. O ambiente montessoriano é organizado de maneira que estimule a autonomia e independência da criança durante o processo de aprendizado. Nesse contexto, os professores se tornam facilitadores do conhecimento, assumindo um papel de guia do processo ao tirar dúvidas e ajudar os alunos a superar dificuldades.
Cada indivíduo se desenvolve em seu tempo e de maneira independente, seguindo seu próprio ritmo de desenvolvimento neurológico e social. Desse modo, as classes são mistas em relação à faixa etária e podem ser organizadas por série ou ciclos, tendo como parâmetro módulos obrigatórios a serem cumpridos. Essa organização que uma criança ensine a outra, permitindo a troca de experiências.
O MÉTODO MONTESSORIANO POSSUI 6 PILARES:
1- Autoeducação: o aluno deve aprender sozinho, sem grande interferência de adultos.
2- Educação cósmica: tudo está interligado. Áreas separadas se tornam abstratas, por isso, todo o conteúdo possui um vínculo.
3- Educação como ciência: a análise e compreensão do comportamento das crianças.
4- Ambiente preparado: o ambiente é propício para que as crianças tenham liberdade e autonomia. Além de objetos na altura do alcance das crianças, o espaço de aula também é minimalista, contendo apenas o necessário para o desenvolvimento das atividades.
5- Adulto preparado: o papel do adulto é observar as crianças e intervir somente quando necessário. A maior regra desse passo é nunca fazer pela criança aquilo que ela pode fazer sozinha.
6- Criança equilibrada: quando a criança se encontra concentrada, isso significa que ela está em equilíbrio. É importante que não haja a interrupção de um adulto neste momento.
PEDAGOGIA WALDORF
O método Waldorf foi criada pelo filósofo austríaco Rudolf Steiner (1861 – 1925) e foi aplicado pela primeira vez em uma escola para filhos de operários alemães de uma fábrica de cigarros chamada Waldorf-Astoria.
Segundo a visão antropológica do método, os princípios gerais do desenvolvimento dos seres humanos ocorrem em etapas de sete anos, os denominados setênios. Cada setênio apresenta momentos claramente diferenciáveis, nos quais a criança demonstra diferentes interesses, levanta questionamentos e possui necessidades concretas.
Durante o primeiro setênio (de zero a sete anos) a criança se desenvolve fisicamente e esse período é bastante importante para determinar se ela terá uma maior ou menor capacidade de atuar com liberdade ao longo de sua vida adulta. O desenvolvimento do corpo é fundamental à educação, pois é por meio dele que o indivíduo cumpre sua missão. A educação visa proporcionar um corpo são para uma mente sã.
Sua estrutura se baseia em 3 colunas principais: pensar, querer e agir. Essa abordagem busca o desenvolvimento do ser como um todo, não apenas intelectualmente, e tem como objetivo criar indivíduos livres mas plenamente responsáveis. Sendo assim, todas as atividades desenvolvidas na escola visam estimular sempre a autonomia e a independência
Além de fortalecer o aspecto emocional de cada criança, o método de ensino também valoriza a imaginação, os sentidos e a criatividade. integração do humano com a natureza. Por meio de trabalhos manuais, artísticos e colaborativos, o alunos tem uma relação intensa com a natureza.
AVALIAÇÃO
Na abordagem Waldorf, o professor atua como um facilitador do conhecimento e acompanha a turma de alunos desde a fase inicial até completarem 14 anos de idade. No primeiro setênio, as crianças aprendem por meio de jogos e brincadeiras. Portanto, o processo de alfabetização inicia-se a partir dos 7 anos.
Além das disciplinas obrigatórias do currículo nacional, os alunos também têm aulas de música, teatro, dança, artesanato e idiomas. A avaliação é feita de modo a englobar mais do apenas o conteúdo programático, compreendendo também habilidades sociais, virtudes, interesses e força de vontade.
DIFERENTES MÉTODOS DE ENSINO: A EDUCAÇÃO QUE TRANSFORMA E SE TRANSFORMA
Como vimos, existem difrentes métodos de ensino disponíveis. Em outras palavras, isso quer dizer que existem diversos caminhos e possibilidades para o desenvolvimento da educação das crianças. Reunimos aqui apenas alguns dos métodos de ensino utilizados pelas escolas e mesmo com abordagens diferentes, todos tem apenas um objetivo: promover uma formação de qualidade ao indivíduo.
A abordagem montessoriana se baseia na observação e compreensão da verdadeira natureza do indivíduo por meio de experiências sensoriais que serão úteis para a vida. Cozinhar, cuidar da natureza, compreender a importância do respeito ao próximo, organizar o ambiente da escola, aprender a se vestir e cuidar dos mais novos são algumas das habilidade trabalhadas pela escola montessoriana.
No que se refere à avaliação, ela pode ser feita por meio de registros do professor, monografia ou provas.
Pode ser uma imagem de criança e trampolim