Minhas Matérias

Sou Formada em Pedagogia, Artes e Psicopedagogia Institucional 
CBO 239425, pelas faculdades FACIC e FASC 

Não sou escritora, apenas escrevi algumas matérias sobre Temas que estudei, fiz congressos e gostaria de passar um esclarecimento claro e objetivo para atingir não um público alvo, mas sim todos aqueles que desejam saber mais sobre Síndromes e Transtornos de uma forma mais clara.

Minha primeira matéria sobre Autismo foi publicada no Jornal O Momento link http://www.jm21.com.br/noticias/politica/2016/04/autismo.html e na Revista Acontece on line e impressa https://issuu.com/renatobueno2/docs/acontece49.




AUTISMO

O termo Autismo vem do Grego Autós, significa algo como

“por si mesmo”

O Autismo, também chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA), é um Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) que tem influência genética.

É causado por defeitos em partes do cérebro, como o cerebelo, trata-se de um distúrbio neurológico caracterizado por comprometimento da interação social, da comunicação verbal e não verbal, comportamento restrito e repetitivo.

Isso se deve ao fato do autismo não ser uma “doença única”, mas sim centenas de “doenças” diferentes com uma expressão clínica comum.

Estima-se que 67 milhões de indivíduos em todo o Mundo sejam afetados pelo Autismo, sem distinção de raça, religião, etnia ou cor. Na maioria dos países o Autismo é mais comum que doenças oncológicas, diabetes e HIV juntos.

O autismo é um transtorno infantil que pode acontecer mais em meninos que nas meninas. Acomete até 1 % da população  e existem vários graus e tipos de autismo.

Tipos de Autismo: O autismo poderá estar associado a diversas síndromes como: Síndrome de Asperger, Síndrome X Frágil, Síndrome de Rett, Distúrbio Obsessivo – Compulsivo Deficiência mental - leve, moderada ou severa, etc.

Vivemos numa sociedade onde faltam informações sobre o TEA, além de ser de suma importância a conscientização da sociedade, deve-se atentar aos primeiros diagnósticos.

Muitas pessoas perguntam o autismo tem cara? O Autismo não tem cara, não há diferenciação física como temos com a síndrome de down.

O diagnóstico precoce é fundamental para estimular crianças na comunicação e socialização e quando a intervenção é realizada em crianças menores de 03 anos a melhora é de 80%, aos 05 anos cai para 70% e acima disso fica muito prejudicada.

O autismo não aparece em exames de rotina, não é apontado no teste do pezinho, nem mesmo em ressonâncias ou tomografias.

Quando identificado alguma alteração, os pais são orientados a procurar um profissional com formação em medicina como neuropediatra ou psiquiatra, que estão aptos a fazerem o diagnóstico que é totalmente clínico, cabendo à tarefa de identificar o autismo com base em avaliações clínicas, sendo necessário uma série de informações para diagnóstico.
Alguns sinais e sintomas presentes no autismo, mas que devem ser acompanhados por um especialista: se seu filho não olha em seus olhos, ao mamar não mantém nenhum contato visual, não fala, tem movimentos repetitivos, muitas vezes a fala apresenta ecolália (criança repete palavras ou sons), se interessa por objetos giratórios, não apresenta sensibilidade, pois muitas crianças e adultos autistas têm hipersensibilidade, já outros não assim, como alguns não sentem frio, nem querer colocar roupas de frio, já outros não sentem dor.
Outros casos, tem mania de coleção de objetos que gostam, alguns apresentam dificuldade com alimentação, outros não podem comer glúten, pois aumenta o grau de agressividade, muitos têm audição sensível consegue captar sons á distância, outros não.
O autismo é uma disfunção crônica, o tratamento exige medidas variadas e individualizadas caso-a-caso, de modo geral, a criança precisa de uma equipe multidisciplinar com abordagem clínica, pedagógica, psicopedagógica e muitas vezes de terapias a fim de inibir os comportamentos disfuncionais e desenvolver suas habilidades mais adaptativas. Cabe ao psicopedagogo clínico selecionar materiais estimulantes que são funcionais e interessantes para a criança autista.
Cabe a um psiquiatra ou neurologista infantil a tarefa de identificar o autismo com base em avaliações clínicas.
Existem programas especializados para o tratamento do autismo como terapia ABA, métodos PECS, e o método TEACCH que é um projeto que tenta responder às necessidades do autista em habilitar essas pessoas a se comportar de forma tão funcional e independente quanto possível.
É sabido que nos EUA estudos e pesquisas tentam identificar o Autismo através de DNA.
Escrito por Ericka Vanessa de Andrade, Formada em Pedagogia, Artes e Psicopedagogia Institucional. CBO 239425.









Síndrome de Down

by Ericka Vanessa Formada em Pedagogia, Artes e Psicopedagogia Institucional. CBO 239425.

Mediante aos preconceitos que as pessoas vem sofrendo como o caso do garçom na Inglaterra que tem Autismo sofreu de clientes, resolvi escrever este desabafo contra as inúmeras formas de preconceito principalmente sobre down.
O preconceito está no rosto de quem á vê, até quando vamos todos sofrer numa sociedade preconceituosa, onde há preconceito da cor da pele, da religião, da etnia e da opção de vida de cada um.
Muitas vezes penso que não parece que vivemos em pleno século XXI, onde a tecnologia toda conta dos meios de comunicação e demanda todas formas de informação e a sociedade se mascara nas diferentes formas de preconceitos.
Sabemos que o referencial de pessoas que vivem segregadas acarreta o desenvolvimento de sentimentos preconceituosos, aumentando a visão de mundo estereotipado, onde pessoas com síndrome de down e todo aquele com necessidades especiais, precisa antes de mais nada pertencer à sociedade, ser parte integrante e respeitado em suas limitações e alcances.
Digo isso porque muitas pessoas ainda sofrem preconceito de formas variadas, porque simplesmente tem uma síndrome ou um transtorno alguns aparentes com a down e outros não como TANV, Autismo, Hiperatividade, Dislexia, onde muitas vezes a aparência visual não demonstra a síndrome ou aparente transtorno. Mas a partir do momento que essa é descoberta o preconceito aflora de forma ímpar.
Down não é uma sentença de morte, são crianças e pessoas inteligentes são amparadas por lei, as pessoas com síndrome de down têm uma série de direitos garantidos como direito a escolas inclusivas, à preferência de atendimento em hospitais públicos.
Tenho conhecimento de muitas pessoas como Down com formação acadêmica e pós-graduação temos Jornalista Fernanda Honorato, a primeira repórter com a síndrome no Brasil, João Vitor ele colou grau no curso de Licenciatura em Educação Física, e em 2009 ele concluiu o bacharelado na mesma área. Apenas citei algumas pessoas que já estudei e li material sobre, pessoas estas que sofreram preconceito em sua vida escolar.
 Temos pessoas que estudam moda, fotografia, designer enfim concorrem as vagas de diferentes cursos, onde muitos passam em várias faculdades.
 A motivação, o carinho, o amor, a ajuda de uma equipe multidisciplinar desde cedo contribui para vencer a dificuldade de aprendizado, a criança precisa de acompanhamento de profissionais como fonoaudiólogos e pedagogos, desde os primeiros meses de vida, pois a forma de aprendizagem dessas crianças é lenta, onde devem ser estimuladas sempre.
Desculpem mas não pude me calar, sei que os ouvidos das pessoas não estão surdos a esta violenta forma de preconceito.





Transtorno não Verbal- Conhecido como TANV

Você sabia que as características do TANV são parecidas com o Transtorno do Espectro Autista, principalmente o Asperger.
Pesquisei sobre o tema e irei discorrer meu artigo para elucidar as pessoas sobre este transtorno.

by Ericka Vanessa Formada em Pedagogia, Artes e Psicopedagogia Institucional. CBO 239425.



O TANV foi identificado nos anos 60 por Jonhson & Myklebust, recebeu em 1970 de Byron Rourke a denominação atual, tendo reconhecimento lento devido à baixa incidência entre a população infantil, mas assim como o autismo, esse transtorno vem sendo mais estudado e identificado na atualidade, à medida em que os seus portadores passaram a frequentar as escolas regulares em maior número.
O Transtorno de aprendizagem não-verbal (TANV) é uma síndrome neurológica que consiste em déficits específicos, pois se trata de uma desordem neurológica profunda, crônica, causada por disfunções cerebrais, que provocam déficits significativos.
Ocorre um desenvolvimento normal ou precoce da fala e vocabulário, atenção aos detalhes, aprendizagem normal ou precoce da leitura e escrita, dificuldades em cálculos matemáticos, aritmética.
Além disso, estes indivíduos têm boa capacidade de se expressarem verbalmente e uma memória auditiva forte.
São apresentadas dificuldades no convívio social, interação com outro, principalmente apresentam dificuldade em conviver bem com crianças e pessoas da mesma faixa etária, onde se socializam melhor com pessoas acima de suas idades, muitos não olham nos olhos (semelhante ao autismo),resistência a aceitar o novo ou mudanças de rotinas, a compreensão da criança praticamente se restringe às atividades que se baseiam no domínio verbal, ainda que muitas vezes interprete erroneamente o que lhe é dito.
Como outro transtorno qualquer o TANV pode permitir nas crianças que obtenham ótimos recursos verbais e de memorização, dependendo demonstram-se grandes leitores e dominam um extenso vocabulário.
Normalmente apresentam dificuldade em organização viso-espacial, ou seja, não tem rápida percepção para as diferenças entre formas, tamanhos, quantidades e comprimentos e ainda apresentam dificuldade em calcular distâncias, dentre outras apresentam desabilidades psicomotoras sobretudo a motricidade fina e equilíbrio como dificuldade em atividades físicas e esportivas, andar de bicicleta, simples amarrar de cadarços (próprio do autismo),dificuldades em montar quebra cabeça, lego, labirintos, mapas, apresentam memória visual pobre e déficits na percepção sensorial visual, auditiva e tátil.
Para obtenção do diagnóstico é necessário, uma equipe interdisciplinar englobando os aspectos neurológicos, psicológicos, pedagógicos e fonoaudiológicos, quando necessário,  todos são feitos de forma multidisciplinar, uma vez que os diagnósticos são clínicos, sendo a avaliação extremamente importante para que as metas do processo de reabilitação sejam traçadas, sendo estas específicas, mensuráveis, tangíveis e realistas, quanto as severidades do quadro será determinada de acordo com a intensidade dos problemas, ou seja, graus dentro de um espectro de intensidade.



Dislexia desmitifique os mitos 

by Ericka Vanessa Formada em Pedagogia, Artes e Psicopedagogia Institucional. CBO 239425.

Quero esclarecer que o Dislexo não é um doente, não é deficiente nem é portador de nada, ele simplesmente tem um QI normal ou superior aos demais e sua dificuldade é de leitura e de escrita.

Eu recomendo o filme : Como estrelas no céu.

A dislexia ocorre em crianças com visão e inteligência em níveis normais, alguns sintomas podem ser retardo no desenvolvimento da fala, lentidão no aprendizado de novas palavras e retardo na alfabetização.

Tem dificuldade no sentido espacial, podem escrever de forma invertida, não tem percepção de esquerda e direita, o individuo sofre uma escassez de conhecimento prévio, apresentar dificuldade em decorar tabuada, ocorre de trocar, às vezes omitir ou inverter palavras na leitura podendo até acrescentar sílabas inexistentes.

É importante saber que a dislexia não é uma doença, senão um distúrbio genético e neurobiológico que independe da preguiça falta de atenção ou má alfabetização. Muitas crianças já foram intituladas como preguiçosas e desatentas, mas não verdade não é isso e o desconhecimento da síndrome que leva a esse julgamento incorreto.

Mas saiba que, o que ocorre é uma desordem no caminho das informações, o que inibe o processo de entendimento das letras e, por sua vez, pode comprometer a escrita. É claro que os sintomas da dislexia variam de acordo com os diferentes graus do transtorno, mas a pessoa tem dificuldade para decodificar as letras do alfabeto e tudo o que é relacionado à leitura. O disléxico não consegue associar o símbolo gráfico e as letras ao som que eles representam.

Alguns sinais são perceptíveis na pré – escola como: São crianças dispersas, não tem atenção, não manifestam interesses em leituras, também demais dificuldades.

Na idade escolar podem apresentar dificuldades em: Grande dificuldade na leitura e escrita, apresentam pobre conhecimento e interesse em rimas e sons idênticos, são crianças desatentas, apresentam dificuldade em registrar atividades do quadro negro em seu caderno, algumas crianças tem dificuldade em atividades como desenho devido a coordenação motora fina e grossa, fina como desenhos já outros desenvolvem e criam obras de artes, já a grossa encontram dificuldades na dança, exercícios aeróbicos e ginástica.

Uma equipe interdisciplinar é essencial no tratamento, ainda não se é sábido a cura para a dislexia. Mas, sabe-se que o tratamento da dislexia é um processo longo que demanda persistência.

È necessário uma equipe multidisciplinar, formada por professor, pedagogo, psicólogo, psicopedagogo, neuro e fonoaudiólogo é fundamental para que você consiga não apenas conviver, como superar essa dificuldade.








Homenagem aos professores de capoeira como Takinha

by Ericka Vanessa




Ao assistir um programa na televisão Esporte Espetacular me emocionei ao ver
Professor Takinha - abadá capoeira, me emocionei demais em ver o seu carinho com crianças com deficiência física serem motivadas pelo simples toque de um pandeiro.
Li muito sobre o professor e já me era sabido a importância do esporte na vida de pessoas com necessidades especiais, mas a capoeira me surpreender de tal forma, foi algo surreal, me arrepie. Então decidi pesquisar e assim ajudar com meu relato á pessoas que como eu desconhecia a importância do esporte na vida dessas pessoas.
Que esporte é essencial à saúde isso sabemos, o que deveria ter maior divulgação é o esporte na vida de crianças e adultos com necessidades especiais.
Sabemos que esporte melhora a condição cardiovascular dos praticantes, aprimora a força, a agilidade, a coordenação motora, o equilíbrio e o repertório motor.
No aspecto social, o esporte proporciona a oportunidade de sociabilização entre pessoas com e sem deficiências, além de torná-los mais independente no seu dia a dia. Isso sem levar em conta a percepção que a sociedade passa a ter das pessoas com deficiência, acreditando nas suas inúmeras potencialidades.
No aspecto psicológico, o esporte melhora a autoconfiança e a autoestima, tornando-as mais otimistas e seguras para alcançarem seus objetivos.
Relato:“O esporte é muito importante para o sentimento de que tudo é possível dentro das minhas limitações e adaptações para execução daquilo que desejo fazer ou praticar”, explica Ademir Cruz de Almeida, presidente da ABDF (Associação Brasileira de Desportos para Deficientes Físicos) e da WAFF Site externo (World Amputee Football Federation).
Os especialistas recomendam a prática do esporte de uma maneira equilibrada, respeitando as capacidades e as habilidades motoras de cada criança.
Pessoas com necessidades especiais demonstram uma melhora significativa com o esporte, devemos incentivar e iniciar nossas crianças com necessidades especiais a esportes como equitação, natação, dentre outros capoeira, talvez você nunca deva ter imaginado uma criança com paralisia cerebral utilizar a capoeira, deve pensar como seria possível?
Pois saiba isso é extremamente possível, há uma grande motivação na coordenação motora das pessoas e com carinho, respeito, dedicação e amor tudo é possível.
Separei alguns relatos verídicos de professores de capoeira para elucidar o assunto.
A capoeira é famosa por sua ginga, acompanhada de movimentos acrobáticos e coreografados de quem está participando da roda.
Por isso mesmo pode parecer surpreendente saber que um grupo de crianças e jovens com dificuldades motoras praticam o esporte no Centro Integrado de Reabilitação (CEIR), espaço voltado para a recuperação de pessoas com deficiência física ou motora em Teresina (PI). 
O professor Childerico Robson, responsável pela atividade, garante: 
- Não tem moleza não, aqui é capoeira como em qualquer lugar do mundo.
As aulas de capoeira são praticadas desde a inauguração do espaço, há cinco anos, todas as sextas-feiras. O esporte é utilizado como ferramenta de reabilitação para os deficientes, melhorando a coordenação motora, a força e o equilíbrio.
Mas o principal efeito, como conta o instrutor Childerico Robson, é psicológico.
A capoeira inclusiva é feita com pessoas cegas, surdas, com hidrocefalia, paralisia cerebral, déficit de aprendizagem e com idosos. “Queremos quebrar preconceitos, enfrentar as barreiras que essas pessoas encontram. Estimular uma cultura de paz. Esse projeto já foi levado para universidades, foi motivo de cursos, fóruns e palestras”. A capoeira estimula as crianças a vencerem seus próprios limites. Eraldo diz que, por onde anda, forma multiplicadores para que trabalhem a inclusão dentro das escolas. 
O esporte é utilizado como ferramenta de reabilitação para os deficientes, melhorando a coordenação motora, a força e o equilíbrio.
A todos que fazem a diferença na educação, desenvolvimento e na vida dessas crianças eu agradeço imensamente.
Professor Takinha seu trabalho é emocionante, que tenha seu merecimento reconhecido e que continue fazendo a diferença na vida dessas crianças sempre, eu que apenas assisti a linda reportagem fiquei extremamente emocionada. Obrigado por um simples toque de um berimbau ou de um pandeiro levar movimento e alegria a uma criança com paralisia cerebral.

Deus o abençoe muito e sempre, eu como simples admiradora de seu trabalho me curvo a sua simplicidade, obrigado.












Por que as crianças mordem? Seria normal?

by  Ericka Vanessa
Recordo-me que estudei na Pós de Pisco que as crianças á partir de zero ano de idade tem suas fases, como a fase oral onde o bebê mama no seio da mãe é uma das primeiras coisas que ele faz assim que nasce, seu primeiro contato íntimo e pessoal, onde descobre o mundo através desse ato, é o ponto de partida da fase oral, que termina por volta dos dois anos.
Essa fase é onde a criança irá entender o mundo pela boca, irá conhecer as coisas á seu redor, onde a tendência é colocar tudo na boca, aproximadamente até os 18 meses de idade.
Na fase oral, os bebês usam a boca para se alimentar, para descobrir o mundo e para ter prazer também. Pelas sensações que ele tem com os lábios e a língua ele descobre as texturas de que gosta e de que não gosta e o que consegue fazer com a boca, como pegar e soltar o bico do seio da mãe ou a chupeta. No começo, ele não entende que ele e a mãe são coisas diferentes, mas é por meio também dessa brincadeira que ele começa a perceber isso.
Quando a criança atinge de dois á três anos de idade começam a manifestar atitudes como além de colocarem tudo na boca, começam os puxões de cabelo e as famosas mordidas, o ato de morder é uma forma de expressão, uma fase passageira.
As crianças nessa faixa etária utilizam a mordida como reação de raiva, é uma forma de comunicação e de expressão de sentimentos, pois ela não domina a linguagem, não sabe pedir, reclamar.
As crianças pequenas ainda não verbalizam com fluência e a linguagem do corpo acaba sendo mais eficaz. Nessa fase em que ainda não têm o domínio da fala, as manifestações corporais são usadas para demonstrar descontentamento, alegria, descobertas.
Onde a criança utiliza artifícios como forma de se expressar, para se comunicar e interagir com os outros é pelos meios físicos, como morder, bater, puxões de cabelo, agressão física, dar empurrões, desta forma esta demonstrando sua reação, pois não consegue interagir com o mundo, expressar suas vontades e desejos através da linguagem.
Então por que as crianças mordem, é normal? Até por volta dos três anos de idade e normal, as crianças acham que tudo que as rodeia é delas, é a fase egocêntrica da criança, não sabe dividir, ela não tem noção que ao morder o coleguinha poderá ter machucado, não tem maldade e nem visão do feito.
O que fazer? Recomenda-se que Imediatamente diga-lhe: “NÃO”, em tom calmo, mas firme e com cara de desaprovação. Os maus hábitos devem ser cortados pela raiz.
Aos poucos, à medida que a linguagem for sendo desenvolvida e as construções sociais adquiridas, as mordidas vão sendo substituídas pelo diálogo.
Incentive seu filho a falar, incentive a pedir objetos e brinquedos que queira, não reforce falar palavras erradas, por mais bonito que você ache, incentive falar corretamente ou tente, incentive da forma correta.
Se este recurso persistir pode ser sinal de que algo não vai bem e precisa ser investigado com maior atenção.




Momento Psicopedagogiando by Ericka Vanessa

Elaborei um resumo sobre Hiperatividade 

Como posso saber se a criança é hiperativa?

Vamos começar aprendendo o que é Hiperatividade? Não pense você que seja falta de concentração, distração, má vontade em aprender ou copiar matérias, preguiça, pois muitas pessoas pensam que é falta de empenho ou até um comportamento indisciplinado resultante da educação dada pelos pais.
Nada disso.
A Hiperatividade é um estado excessivo de energia, que pode ser motora (física, muscular)
ou mental (intenso fluxo de pensamentos), já nas crianças está relacionada à motricidade, aos movimentos, ou seja, é a criança agitada, não consegue parar quieta, se machucam com 
mais frequência, sofrem mais acidentes por serem intempestivas, não tem paciência, interrompem
e se intrometem nas conversas.

Existem dois tipos de hiperatividade:


  • Hiperatividade motora: Basicamente na criança, a hiperatividade está ligada à motricidade, aos movimentos. É a criança agitada, que não para quieta  um segundo sequer, com o bicho carpinteiro, como dizem as pessoas.
  • Hiperatividade mental: profusão de pensamentos de modo desorganizado, em excesso, prejudicando o raciocínio da criança, além de tender a deixá-la desatenta, ansiosa, irritada e ou agressiva.
Como posso perceber os Sintomas:

– agitação (esfregar mãos ou pés, contorcer-se na cadeira, balançar objetos…);
– distrair-se facilmente com outros estímulos;
– dificuldade em permanecer sentado;
– realizar com frequência atividades perigosas sem pensar nas consequências;
– parece não escutar o que é dito;
– perder materiais necessários para as tarefas ou atividades;
– dificuldade em brincar tranquilo, com uma coisa apenas;
– deixar uma tarefa incompleta para realizar outra;
– problema em manter-se atento às atividades lúdicas;
– não aguenta esperar a sua vez em algum jogo ou tarefa em grupo.
As causas mais comuns são as de ordem genética e ambiental (uma suscetibilidade 
genética em interação direta com fatores ambientais).

Em crianças, podem existir as seguintes causas de hiperatividade:

·         TDAH ou Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade;
·         Uso de álcool, tabaco, substâncias psicoativas pela mãe durante a gestação;
·         Complicações na gestação, como injúria fetal, lesão cerebral;
·         Parto prematuro e baixo peso do bebê (PIG);
·         Complicações no parto, como hipóxia, partos prolongados e traumáticos ao bebê;
·         Mãe sob estresse contínuo, mãe mal nutrida ou desnutrida;
·         Ambiente familiar desorganizado, caótico, desestruturado;
·         Maus tratos e abuso;
·         Problemas situacionais como crises familiares (luto, separação parental e outras) levando a quadros de hiperatividade reativa;
  •          Transtornos de aprendizagem;
  •          Deficiência intelectual;
  •          Doenças invasivas do neurodesenvolvimento, como o autismo, por exemplo;
  •         Doenças genéticas e outras doenças, como pós-encefalites virais, entre outra
Já entre os adultos, as causas mais comuns para hiperatividade são:
·         TDAH ou Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade;
·         Outros transtornos psiquiátricos como, por exemplo, transtorno bipolar, mania agitada, entre outros;
·         Outros transtornos fisiológicos, como hipertireoidismo e fecromocitoma;
·         Doenças cérebro vasculares e outras do doenças do sistema nervoso central;
·         Intoxicação por chumbo, mercúrio e outros metais pesados;
·         Uso em excesso de medicamentos psicoestimulantes, drogas (cocaína), cafeína, tabaco;
·         Síndrome de abstinência de drogas;
·         Exposição a pesticidas e/ou adubos agrícolas e a produtos químicos;
·         Exposição a produtos domésticos com princípio ativo muito forte como diluente, amoníaco ou vernizes;
·         Meio familiar caótico, desorganizado, dinâmica agressiva;
·         Distúrbios emocionais, instabilidade no emprego e nos relacionamentos;

Entre os fatores de risco para a hiperatividade, encontramos principalmente fatores genéticos e ambientais, como:
  •          Parto prematuro;
  •          Baixo peso ao nascer;
  •          Tabagismo na gravidez;
  •          Desajuste familiar;
  •         Idade materna jovem;
  •          História paterna de comportamento antissocial;
  •          Depressão materna.
O diagnóstico antes dos quatro ou cinco anos raramente é feito, pois o comportamento das crianças nessa idade é muito variável e a atenção não é tão exigida quanto à atenção de crianças maiores. Mesmo assim, algumas crianças desenvolvem o transtorno numa idade bem precoce. Crianças só hiperativas respondem de modo adequado as orientações específicas das professoras e ao conteúdo programático proposto em aula bem como as atividades físicas regulares, ao inverso das crianças acometidas com um distúrbio de hiperatividade, uma vez que elas também vão apresentar dificuldade de seguir regras e limites e de controlar os seus impulsos. O diagnóstico é fundamentalmente clínico, realizado por profissional de preferência, psiquiatra.






Decifrando o Asperger ..... Que mundo é esse ?

Para sua compreensão: o Autista “vive no seu próprio mundo”
e o Asperger “vive no nosso mundo ao seu próprio modo”.

by Ericka Vanessa
Se você desconhece a Síndrome de Asperger, deve estar se perguntando o que é isso? E se você já ouviu falar e principalmente sobre Autismo, vai se interessar em ler esta matéria.
E você que conhece a Síndrome de Asperger, mesmo assim não vai deixar de ler.
Autismo e Síndrome de Asperger são entidades diagnósticas em uma família de transtornos de neurodesenvolvimento nos quais ocorre uma ruptura nos processos fundamentais de socialização, comunicação e aprendizado. Esses transtornos são coletivamente conhecidos como transtornos invasivos de desenvolvimento, conhecidos como TEA.
Esse grupo de condições está entre os transtornos de desenvolvimento mais comuns, afetando aproximadamente 1 em cada 200 indivíduos.
Eles estão também entre os com maior carga genética entre os transtornos de desenvolvimento, com riscos de recorrência entre familiares da ordem de 2 a 15% se for adotada uma definição mais ampla de critério diagnóstico.
Em 2013, o DSM-V removeu a síndrome como um diagnóstico separado, considerando-a como um tipo de autismo de grau mais leve.
Os déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, como autismo atualmente ou por história prévia”, de acordo com o DSM-V.
As causas do Asperger assim como as causas do Autismo ainda não são conhecidas, mas é uma das mais suaves dos transtornos invasivos do desenvolvimento do espectro do autismo. Outros transtornos do espectro podem levar o risco de retardo mental, já a síndrome de Asperger, não.
Alerta para os pais, nunca se culpem que seus filhos sejam portadores desta síndrome, por falta de carinho, atenção, maneira de serem educados ou que tenham sido privados de amor, a causa não é emocional, sim de ordem genética ou alguns casos podem estar relacionados à exposição a substâncias tóxicas, teratógenos, problemas com a gravidez ou parto,  infecções pré-natais, influências ambientais podem atuar juntos para modificar ou potencialmente aumentar a severidade do defeito genético subjacente, nem sempre é de ordem hereditária, mas poderá existir um componente genético com um dos pais, onde com certa frequência é o pai que apresenta um quadro completo de Síndrome de Asperger, onde se há história de autismo em parentes próximos. O quadro clínico que se apresenta, está influenciado por muitos fatores, incluindo o fator genético, mas na maioria dos casos não existe uma única causa identificável.

O diagnóstico precoce é muito valioso.
As crianças que apresentam a Síndrome de Asperger são excepcionalmente inteligentes, talentosas tendem a ter bom vocabulário e habilidade com a gramática ou especializada em uma determinada área, como a música e matemática.
Poderão apresentar movimentos desajeitados ou constrangedor, mantém rotinas e rituais obsessivos, apresenta grande sensibilidade a informação sensorial, como luz, som, textura e gosto, dificuldade em interagir socialmente, comunicação comprometida.
Indivíduos com Síndrome de Asperger geralmente se intitulam como aspies, com auxilio da internet na vida deles, os indivíduos autistas se comunicam e comemoram a diversidade entre si de uma forma que não era possível anteriormente devido à sua raridade e dispersão geográfica.
Com isso, hoje existe uma subcultura dos aspies, onde sites e redes sociais, como o Wrong Planet fizeram com que pessoas com Asperger possam se conectar.
Alguns pesquisadores têm argumentado que a Asperger deveria ser vista como uma forma cognitiva distinta, não um distúrbio ou deficiência, e deveria ser removida do Diagnóstico e Estatístico de Transtornos, assim como a homossexualidade.
Ainda não se conhece a cura definitiva para o transtorno do espectro do autismo. Da mesma forma não existe um padrão de tratamento que possa ser aplicado em todos os portadores do distúrbio. Cada paciente exige um tipo de acompanhamento específico e individualizado que exige a participação dos pais, dos familiares e de uma equipe profissional multidisciplinar visando à reabilitação global do paciente. O uso de medicamentos só é indicado quando surgem complicações e comorbidades (significa a ocorrência de mais de um problema ao mesmo tempo).

Dislexia desmitifique os mitos

Quero esclarecer que o Dislexo não é um doente, não é deficiente nem é portador de nada, ele simplesmente tem um QI normal ou superior aos demais e sua dificuldade é de leitura e de escrita.
A dislexia ocorre em crianças com visão e inteligência em níveis normais, alguns sintomas podem ser retardo no desenvolvimento da fala, lentidão no aprendizado de novas palavras e retardo na alfabetização.
Tem dificuldade no sentido espacial, podem escrever de forma invertida, não tem percepção de esquerda e direita, o individuo sofre uma escassez de conhecimento prévio, apresentar dificuldade em decorar tabuada, ocorre de trocar, às vezes omitir ou inverter palavras na leitura podendo até acrescentar sílabas inexistentes.
 É importante saber que a dislexia não é uma doença, senão um distúrbio genético e neurobiológico que independe da preguiça falta de atenção ou má alfabetização. Muitas crianças  já foram intituladas como preguiçosas e desatentas, mas não verdade não é isso e o desconhecimento da síndrome que leva a esse julgamento incorreto.
Mas saiba que, o que ocorre é uma desordem no caminho das informações, o que inibe o processo de entendimento das letras e, por sua vez, pode comprometer a escrita. É claro que os sintomas da dislexia variam de acordo com os diferentes graus do transtorno, mas a pessoa tem dificuldade para decodificar as letras do alfabeto e tudo o que é relacionado à leitura. O disléxico não consegue associar o símbolo gráfico e as letras ao som que eles representam.
Alguns sinais são perceptíveis na pré – escola como: São crianças dispersas, não tem atenção, não manifestam interesses em leituras, também demais dificuldades.
Na idade escolar podem apresentar dificuldades em: Grande dificuldade na leitura e escrita, apresentam pobre  conhecimento e interesse em rimas e sons idênticos, são crianças desatentas, apresentam dificuldade em registrar atividades do quadro negro em seu caderno,  algumas crianças tem dificuldade em atividades como desenho devido a coordenação motora fina e grossa, fina como desenhos já outros desenvolvem e criam obras de artes, já a grossa encontram dificuldades na dança, exercícios aeróbicos e ginástica.
Uma equipe interdisciplinar é essencial no tratamento, ainda não se é sábido a cura para a dislexia. Mas, sabe-se que o tratamento da dislexia é um processo longo que demanda persistência.
È necessário uma equipe multidisciplinar, formada por professor, pedagogo, psicólogo, psicopedagogo, neuro e fonoaudiólogo é fundamental para que você consiga não apenas conviver, como superar essa dificuldade.




Conheça algumas personalidades portadoras de dislexia:
– Pablo Picasso: Um mestre da arte no século XX, é considerado um dos artistas mais famosos e versáteis do mundo, foi pintor, escultor, desenhista e escritor de poesia;
– George Washington: político e militar foi o primeiro presidente constitucional dos Estados Unidos. Ele é visto pelos americanos como o “Pai da Pátria”;
– Joss Stone: a jovem, nascida em 1987, é cantora e compositora inglesa de Soul e Blues, além de atriz.




Como também :

  • Albert Einstein

·                      Agatha Christie
·                      Alexander Graham Bell
·                      Anthony Hopkins
·                      Cher
·                      Danny Glover
·                      Erin Brockovich
·                      George H.W. Bush
·                      George W. Bush
·                      Guy Ritchie
·                      Harrison Ford
·                      Henry Ford
·                      Jewel
·                      John F. Kennedy
·                      John Lennon
·                      Keanu Reeves
·                      Keira Knightley
·                      Leonardo da Vinci
·                      Magic Johnson
·                      Muhammad Ali
·                      Noel Gallagher
·                      Orlando Bloom
·                      Ozzy Osbourne
·                      Patrick Dempsey
·                      Robbie Williams
·                      Robin Williams
·                      Salma Hayek
·                      Steven Spielberg
·                      Thomas Edison
·                      Tom Cruise
·                      Tommy Hilfiger
·                      Walt Disney
·                      Winston Churchill
·                      Woody Harrelson
·                      Anderson Cooper
·                      Alyssa Milano
·                      Babe Ruth
·                      Billy Blanks
·                      Bruce Jenner
·                      Christopher Knight
·                      Craig McCaw
·                      Dave Foley
·                      David Koresh
·                      Eddie Izzard
·                      George Burns
·                      Greg Louganis
·                      Harry Anderson
·                      Henry Winkler
·                      James Van Der Beek
·                      Jamie Oliver
·                      Jay Leno
·                      John T. Chambers
·                      Laura Flynn Boyle
·                      Neil Bush
·                      Richard Branson
·                      Scott Adams
·                      Suzanne Somers
·                      Tawny Kitaen
·                      Ted Turner
·                      Thomas Jefferson
·                      Liv Tyler
·                      Tim Armstrong
·                      Tracey Gold
·                      Vince McMahon
·                      Vince Neil
·                      William Hewlett
·                      Woodrow Wilson
·                      Whoopi Goldberg




Homenagem aos professores de capoeira como Takinha

by Ericka Vanessa

Ao assistir um programa na televisão Esporte Espetacular me emocionei ao ver
Professor Takinha - abadá capoeira, me emocionei demais em ver o seu carinho com crianças com deficiência física serem motivadas pelo simples toque de um pandeiro.
Li muito sobre o professor e já me era sabido a importância do esporte na vida de pessoas com necessidades especiais, mas a capoeira me surpreender de tal forma, foi algo surreal, me arrepie. Então decidi pesquisar e assim ajudar com meu relato á pessoas que como eu desconhecia a importância do esporte na vida dessas pessoas.
Que esporte é essencial à saúde isso sabemos, o que deveria ter maior divulgação é o esporte na vida de crianças e adultos com necessidades especiais.
Sabemos que esporte melhora a condição cardiovascular dos praticantes, aprimora a força, a agilidade, a coordenação motora, o equilíbrio e o repertório motor.
No aspecto social, o esporte proporciona a oportunidade de sociabilização entre pessoas com e sem deficiências, além de torná-los mais independente no seu dia a dia. Isso sem levar em conta a percepção que a sociedade passa a ter das pessoas com deficiência, acreditando nas suas inúmeras potencialidades.
No aspecto psicológico, o esporte melhora a autoconfiança e a autoestima, tornando-as mais otimistas e seguras para alcançarem seus objetivos.
Relato:“O esporte é muito importante para o sentimento de que tudo é possível dentro das minhas limitações e adaptações para execução daquilo que desejo fazer ou praticar”, explica Ademir Cruz de Almeida, presidente da ABDF (Associação Brasileira de Desportos para Deficientes Físicos) e da WAFF Site externo (World Amputee Football Federation).
Os especialistas recomendam a prática do esporte de uma maneira equilibrada, respeitando as capacidades e as habilidades motoras de cada criança.
Pessoas com necessidades especiais demonstram uma melhora significativa com o esporte, devemos incentivar e iniciar nossas crianças com necessidades especiais a esportes como equitação, natação, dentre outros capoeira, talvez você nunca deva ter imaginado uma criança com paralisia cerebral utilizar a capoeira, deve pensar como seria possível?
Pois saiba isso é extremamente possível, há uma grande motivação na coordenação motora das pessoas e com carinho, respeito, dedicação e amor tudo é possível.
Separei alguns relatos verídicos de professores de capoeira para elucidar o assunto.
A capoeira é famosa por sua ginga, acompanhada de movimentos acrobáticos e coreografados de quem está participando da roda.
Por isso mesmo pode parecer surpreendente saber que um grupo de crianças e jovens com dificuldades motoras praticam o esporte no Centro Integrado de Reabilitação (CEIR), espaço voltado para a recuperação de pessoas com deficiência física ou motora em Teresina (PI). 
O professor Childerico Robson, responsável pela atividade, garante: 
- Não tem moleza não, aqui é capoeira como em qualquer lugar do mundo.
As aulas de capoeira são praticadas desde a inauguração do espaço, há cinco anos, todas as sextas-feiras. O esporte é utilizado como ferramenta de reabilitação para os deficientes, melhorando a coordenação motora, a força e o equilíbrio.
Mas o principal efeito, como conta o instrutor Childerico Robson, é psicológico.
A capoeira inclusiva é feita com pessoas cegas, surdas, com hidrocefalia, paralisia cerebral, déficit de aprendizagem e com idosos. “Queremos quebrar preconceitos, enfrentar as barreiras que essas pessoas encontram. Estimular uma cultura de paz. Esse projeto já foi levado para universidades, foi motivo de cursos, fóruns e palestras”. A capoeira estimula as crianças a vencerem seus próprios limites. Eraldo diz que, por onde anda, forma multiplicadores para que trabalhem a inclusão dentro das escolas. 
O esporte é utilizado como ferramenta de reabilitação para os deficientes, melhorando a coordenação motora, a força e o equilíbrio.
A todos que fazem a diferença na educação, desenvolvimento e na vida dessas crianças eu agradeço imensamente.
Professor Takinha seu trabalho é emocionante, que tenha seu merecimento reconhecido e que continue fazendo a diferença na vida dessas crianças sempre, eu que apenas assisti a linda reportagem fiquei extremamente emocionada. Obrigado por um simples toque de um berimbau ou de um pandeiro levar movimento e alegria a uma criança com paralisia cerebral.
Deus o abençoe muito e sempre, eu como simples admiradora de seu trabalho me curvo a sua simplicidade, obrigado.


Transtorno não Verbal- Conhecido como TANV

Você sabia que as características do TANV são parecidas com o Transtorno do Espectro Autista, principalmente o Asperger.
Pesquisei sobre o tema e irei discorrer meu artigo para elucidar as pessoas sobre este transtorno.
by Ericka Vanessa

O TANV foi identificado nos anos 60 por Jonhson & Myklebust, recebeu em 1970 de Byron Rourke a denominação atual, tendo reconhecimento lento devido à baixa incidência entre a população infantil, mas assim como o autismo, esse transtorno vem sendo mais estudado e identificado na atualidade, à medida em que os seus portadores passaram a frequentar as escolas regulares em maior número.
O Transtorno de aprendizagem não-verbal (TANV) é uma síndrome neurológica que consiste em déficits específicos, pois se trata de uma desordem neurológica profunda, crônica, causada por disfunções cerebrais, que provocam déficits significativos.
Ocorre um desenvolvimento normal ou precoce da fala e vocabulário, atenção aos detalhes, aprendizagem normal ou precoce da leitura e escrita, dificuldades em cálculos matemáticos, aritmética.
Além disso, estes indivíduos têm boa capacidade de se expressarem verbalmente e uma memória auditiva forte.
São apresentadas dificuldades no convívio social, interação com outro, principalmente apresentam dificuldade em conviver bem com crianças e pessoas da mesma faixa etária, onde se socializam melhor com pessoas acima de suas idades, muitos não olham nos olhos (semelhante ao autismo),resistência a aceitar o novo ou mudanças de rotinas, a compreensão da criança praticamente se restringe às atividades que se baseiam no domínio verbal, ainda que muitas vezes interprete erroneamente o que lhe é dito.
Como outro transtorno qualquer o TANV pode permitir nas crianças que obtenham ótimos recursos verbais e de memorização, dependendo demonstram-se grandes leitores e dominam um extenso vocabulário.
Normalmente apresentam dificuldade em organização viso-espacial, ou seja, não tem rápida percepção para as diferenças entre formas, tamanhos, quantidades e comprimentos e ainda apresentam dificuldade em calcular distâncias, dentre outras apresentam desabilidades psicomotoras sobretudo a motricidade fina e equilíbrio como dificuldade em atividades físicas e esportivas, andar de bicicleta, simples amarrar de cadarços (próprio do autismo),dificuldades em montar quebra cabeça, lego, labirintos, mapas, apresentam memória visual pobre e déficits na percepção sensorial visual, auditiva e tátil.
Para obtenção do diagnóstico é necessário, uma equipe interdisciplinar englobando os aspectos neurológicos, psicológicos, pedagógicos e fonoaudiológicos, quando necessário,  todos são feitos de forma multidisciplinar, uma vez que os diagnósticos são clínicos, sendo a avaliação extremamente importante para que as metas do processo de reabilitação sejam traçadas, sendo estas específicas, mensuráveis, tangíveis e realistas, quanto as severidades do quadro será determinada de acordo com a intensidade dos problemas, ou seja, graus dentro de um espectro de intensidade.

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