terça-feira, 10 de maio de 2016

Professor Takinha

Homenagem aos professores de capoeira como Takinha

by Ericka Vanessa



Ao assistir um programa na televisão Esporte Espetacular me emocionei ao ver
Professor Takinha - abadá capoeira, me emocionei demais em ver o seu carinho com crianças com deficiência física serem motivadas pelo simples toque de um pandeiro.
Li muito sobre o professor e já me era sabido a importância do esporte na vida de pessoas com necessidades especiais, mas a capoeira me surpreender de tal forma, foi algo surreal, me arrepie. Então decidi pesquisar e assim ajudar com meu relato á pessoas que como eu desconhecia a importância do esporte na vida dessas pessoas.
Que esporte é essencial à saúde isso sabemos, o que deveria ter maior divulgação é o esporte na vida de crianças e adultos com necessidades especiais.
Sabemos que esporte melhora a condição cardiovascular dos praticantes, aprimora a força, a agilidade, a coordenação motora, o equilíbrio e o repertório motor.
No aspecto social, o esporte proporciona a oportunidade de sociabilização entre pessoas com e sem deficiências, além de torná-los mais independente no seu dia a dia. Isso sem levar em conta a percepção que a sociedade passa a ter das pessoas com deficiência, acreditando nas suas inúmeras potencialidades.
No aspecto psicológico, o esporte melhora a autoconfiança e a autoestima, tornando-as mais otimistas e seguras para alcançarem seus objetivos.
Relato:“O esporte é muito importante para o sentimento de que tudo é possível dentro das minhas limitações e adaptações para execução daquilo que desejo fazer ou praticar”, explica Ademir Cruz de Almeida, presidente da ABDF (Associação Brasileira de Desportos para Deficientes Físicos) e da WAFF Site externo (World Amputee Football Federation).
Os especialistas recomendam a prática do esporte de uma maneira equilibrada, respeitando as capacidades e as habilidades motoras de cada criança.
Pessoas com necessidades especiais demonstram uma melhora significativa com o esporte, devemos incentivar e iniciar nossas crianças com necessidades especiais a esportes como equitação, natação, dentre outros capoeira, talvez você nunca deva ter imaginado uma criança com paralisia cerebral utilizar a capoeira, deve pensar como seria possível?
Pois saiba isso é extremamente possível, há uma grande motivação na coordenação motora das pessoas e com carinho, respeito, dedicação e amor tudo é possível.
Separei alguns relatos verídicos de professores de capoeira para elucidar o assunto.
A capoeira é famosa por sua ginga, acompanhada de movimentos acrobáticos e coreografados de quem está participando da roda.
Por isso mesmo pode parecer surpreendente saber que um grupo de crianças e jovens com dificuldades motoras praticam o esporte no Centro Integrado de Reabilitação (CEIR), espaço voltado para a recuperação de pessoas com deficiência física ou motora em Teresina (PI). 
O professor Childerico Robson, responsável pela atividade, garante: 
- Não tem moleza não, aqui é capoeira como em qualquer lugar do mundo.
As aulas de capoeira são praticadas desde a inauguração do espaço, há cinco anos, todas as sextas-feiras. O esporte é utilizado como ferramenta de reabilitação para os deficientes, melhorando a coordenação motora, a força e o equilíbrio.
Mas o principal efeito, como conta o instrutor Childerico Robson, é psicológico.
A capoeira inclusiva é feita com pessoas cegas, surdas, com hidrocefalia, paralisia cerebral, déficit de aprendizagem e com idosos. “Queremos quebrar preconceitos, enfrentar as barreiras que essas pessoas encontram. Estimular uma cultura de paz. Esse projeto já foi levado para universidades, foi motivo de cursos, fóruns e palestras”. A capoeira estimula as crianças a vencerem seus próprios limites. Eraldo diz que, por onde anda, forma multiplicadores para que trabalhem a inclusão dentro das escolas. 
O esporte é utilizado como ferramenta de reabilitação para os deficientes, melhorando a coordenação motora, a força e o equilíbrio.
A todos que fazem a diferença na educação, desenvolvimento e na vida dessas crianças eu agradeço imensamente.
Professor Takinha seu trabalho é emocionante, que tenha seu merecimento reconhecido e que continue fazendo a diferença na vida dessas crianças sempre, eu que apenas assisti a linda reportagem fiquei extremamente emocionada. Obrigado por um simples toque de um berimbau ou de um pandeiro levar movimento e alegria a uma criança com paralisia cerebral.

Deus o abençoe muito e sempre, eu como simples admiradora de seu trabalho me curvo a sua simplicidade, obrigado.

Formada em Pedagogia, Artes e Pós Graduada em Psicopedagogia Institucional 
CBO 239425.












Capoeira para pessoas com necessidades epeciais

Capoeira é usada como esporte de 




reabilitação para deficientes físicos



Atividade é praticada em centro de reabilitação, localizado em Teresina (PI). Professor garante: 'Não é moleza, capoeira igual a qualquer lugar do mundo'

A capoeira é famosa por sua ginga, acompanhada de movimentos acrobáticos e coreografados de quem está participando da roda. Por isso mesmo pode parecer surpreendente saber que um grupo de crianças e jovens com dificuldades motoras praticam o esporte no Centro Integrado de Reabilitação (CEIR), espaço voltado para a recuperação de pessoas com deficiência física ou motora em Teresina (PI). O professor Childerico Robson, responsável pela atividade, garante:  Não tem moleza não, aqui é capoeira como em qualquer lugar do mundo.
As aulas de capoeira são praticadas desde a inauguração do espaço, há cinco anos, todas as sextas-feiras. O esporte é utilizado como ferramenta de reabilitação para os deficientes, melhorando a coordenação motora, a força e o equilíbrio. Mas o principal efeito, como conta o instrutor Childerico Robson, é psicológico.
Capoeira no Ceir (Foto: Wenner Tito)
 A interação social melhora muito, junto com a autoestima, a gente consegue libertar o ser aqui. Geralmente eles chegam contidos, mas se soltam e aí o céu é o limite – conta.
Os treinos seguem o ritmo e a filosofia de qualquer roda de capoeira. Childerico lembra que geralmente os alunos começam receosos, com medo de cair ou não conseguir fazer os movimentos, algo que fica para trás com o passar do tempo.
- A capoeira exige muito do corpo. Nem todo mundo tem a mesma flexibilidade, então é preciso trabalhar dentro dos próprios limites, e isso é em qualquer roda de capoeira. Aqui eles aprendem a conviver com as próprias limitações e com as dos outros também – afirma.
Mas engana-se quem pensa que por respeitar os limites o instrutor está falando em pegar leve. Childerico fala durante todo o treino. E fala alto. Cobra, gesticula, manda repetir o movimento. Como ele mesmo diz, apesar de ser usada para reabilitação, a atividade que acontece ali não é nenhum tipo de terapia, é capoeira mesmo.
- Para mim o pior deficiente é quem não vê o que eles podem fazer e acha que eu tenho que ficar alisando, dando beijinho e pegando na mão. Aqui tem exigência, é capoeira como em qualquer lugar do mundo – diz.
Os resultados são vistos no dia a dia dos alunos. Hélio Jansen tem 26 anos e nasceu com uma deficiência congênita, que atrofiou seus movimentos e o deixou em uma cadeira de rodas. Nada que o impeça de ter uma vida normal, estudando direito, dirigindo o próprio carro e, claro, praticando capoeira. Para ele, algo mais eficaz do que a própria terapia, justamente por não parecer com uma.
Capoeira no Ceir (Foto: Wenner Tito)Hélio recebe auxílio na cadeira de rodas para poder participar (Foto: Wenner Tito)
- Eu ia fazer fisioterapia e não me sentia bem. Quando disseram que não precisava mais, me indicaram uma atividade desportiva e eu escolhi a capoeira. Estou aqui há alguns meses e já percebo alguns avanços, porque é algo prazeroso, você está praticando um esporte e não só fazendo um tratamento – diz o jovem.
Alguns alunos mais jovens também são encontrados no meio da roda. É o caso de Gustavo, de apenas 6 anos, que não esconde a ansiedade ao chegar ao Centro para começar mais uma aula. Gustavo nasceu com um problema que o levou para a mesa de cirurgia antes dos dois anos de idade. Sobreviveu, mas com os movimentos seriamente comprometidos, algo que vem sendo revertido no meio do "Paranauê".
- Hoje ele já tem 70% de todos os movimentos, graças à capoeira. Quando chega o dia ele fica logo perguntando que horas eu vou levar ele, fica animado, já corre. Quem conhecia ele antes vê hoje uma diferença enorme – conta Ramiro Bacelar, pai do garoto.
Assim como Gustavo e Hélio, são muitos outros os exemplos de crianças e jovens que encontram na capoeira do Ceir uma oportunidade de serem iguais. Não privilegiados, com treinos mais leve, mas tratados no mesmo nível, praticando um esporte que, teoricamente, teria tudo para não dar certo com eles. Mais que uma atividade física ou esporte, uma lição de superação.

Esporte Espetacular: Capoeira Ajuda Crianças Com Deficiência - Emocionante