segunda-feira, 11 de abril de 2016


CBO

CBO 2394-25 – Psicopedagogo


O Que é CBO?

R: CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA DE OCUPAÇÕES CONHECIDO COMO CBO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO SÃO OS CÓDIGOS CADASTRADOS DE TODAS AS PROFISSÕES E OCUPAÇÕES BRASILEIRAS.
CÓDIGO DA FAMÍLIA – 2394
TÍTULO: PROGRAMADORES, AVALIADORES E ORIENTADORES DE ENSINO
NÚMERO CBO 2394-25 – PSICOPEDAGOGO

Todos os Psicopedagogos que Desejarem Exercer a Profissão Podem Usar o Nº do CBO Para os Carimbos e Cartões de Visita?

R: SIM, A ATIVIDADE DO PSICOPEDAGOGO (A) É UMA DAS ATIVIDADES CLASSIFICADA SOB ONº 2394-25 E DEVE CONTER EM SEU CARIMBO DE PSICOPEDAGOGO (A), SENDO QUE ELE É NÚMERO DESIGNADO PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO. PORTANTO VOCÊ TAMBÉM PODE USÁ-LO NOS MATERIAIS COMPLEMENTARES COMO PAPEL TIMBRADO, CARTÕES DE VISITA E PANFLETOS.
  • Descrição Sumária

IMPLEMENTAM, AVALIAM, COORDENAM E PLANEJAM O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS/INSTRUCIONAIS NAS MODALIDADES DE ENSINO PRESENCIAL E/OU A DISTÂNCIA, APLICANDO METODOLOGIAS E TÉCNICAS PARA FACILITAR O PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM. ATUAM EM CURSOS ACADÊMICOS E/OU CORPORATIVOS EM TODOS OS NÍVEIS DE ENSINO PARA ATENDER AS NECESSIDADES DOS ALUNOS, ACOMPANHANDO E AVALIANDO OS PROCESSOS EDUCACIONAIS. VIABILIZAM O TRABALHO COLETIVO, CRIANDO E ORGANIZANDO MECANISMOS DE PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMAS E PROJETOS EDUCACIONAIS, FACILITANDO O PROCESSO COMUNICATIVO ENTRE A COMUNIDADE ESCOLAR E AS ASSOCIAÇÕES A ELA VINCULADAS.
  • Formação de Experiência

O EXERCÍCIO DESSAS OCUPAÇÕES REQUER CURSO SUPERIOR NA ÁREA DE EDUCAÇÃO OU ÁREAS CORRELATAS. O DESEMPENHO PLENO DAS ATIVIDADES OCORRE APÓS TRÊS OU QUATRO ANOS DE EXERCÍCIO PROFISSIONAL.
  • Condições Gerais para o Exercício

ATUAM COM ATIVIDADES DE ENSINO NAS ÁREAS PÚBLICAS E PRIVADAS. SÃO ESTATUTÁRIOS OU EMPREGADOS COM CARTEIRA ASSINADA; TRABALHAM TANTO INDIVIDUALMENTE COMO EM EQUIPE INTERDISCIPLINAR, COM SUPERVISÃO OCASIONAL, EM AMBIENTES FECHADOS E EM HORÁRIOS DIURNO E NOTURNO. EM ALGUMAS ATIVIDADES PODEM TRABALHAR SOB PRESSÃO, LEVANDO-OS A SITUAÇÃO DE ESTRESSE.
FONTE: HTTP://MIGRE.ME/PVZ5U

Intervenção Psicopedagógica- Como fazer o projeto

Psicopedagoga Jossandra Barbosa

ANAMNESE PSICOPEDAGÓGICA E MAIS








Testes para Dislexia, TDAH e Autismo para Avaliação 
Psicopedagógica

VOCÊ É PROFISSIONAL DA PSICOPEDAGOGIA NÃO PERCA TEMPO ACESSE AGORA MESMO

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                        O PSICOPEDAGÓGICO-DIPP



O diagnóstico psicopedagógico com Jossandra Barbosa

Chamamos de diagnóstico psicopedagógico (DIPp termo de Jossandra Barbosa) o processo de investigação de uma queixa ( que por sua vez nem sempre é um problemas mas que pode ser a origem de uma investigação de um distúrbios, transtornos ou patologias referente a aprendizagem humana, ou seja tem como objetivo descobrir o que pode estar influenciando e prejudicando a bom desenvolvimento humano)

Já li em alguns lugares comentários do tipo: O psicopedagogo não faz diagnostico porque ele não é médico.

Claro que psicopedagogo não é médico e ele faz SIM diagnostico e vou mostrar porque. Quando falamos em diagnóstico devemos entender que este não é o resultado e sim o processo, desta forma o psicopedagogo não pode dar o laudo daquilo que ele tem como hipótese mas ele realiza todo o processo de levantamentos de hipotes e aplica método, técnicas e instrumentos científicos por isso ele realiza satisfatoriamente o diagnóstico de transtorno de aprendizagem.
Depois de realizar o diagnostico ele encaminha aos profissionais competente para confirmar suas hipotes e assim fornecer um laudo ao seu aprendente.

Entretanto quero ressaltar que não cabe ao psicopedagogo realizar o processo de diagnóstico de patologias e distúrbios como o autismo, síndromes, transtorno de comportamento e distúrbios psiquiátricos sempre lembrando que o campo de estudo do psicopedagogo é a aprendizagem. Sempre vejo os profissionais da psicopedagogia preocupados com a compra e aplicação de testes para autismo , transtornos de humor, síndromes e outras patologias.

Durantes meus cursos e com a troca de experiências no grupo Psicopedagogiando fui percebendo que os profissionais confundiam o Diagnóstico com os instrumentos de diagnostico ou pior acreditavam que o DIPp é uma ferramenta única adequada para situações diferentes.

Na verdade não é bem assim. O DIPp é variado, possui tipos e se adequá a situações diferentes com os mesmos instrumentos de trabalho.

Classificamos o DIPPp em cinco tipos:

a) DIPp Situacional
b) DIPp Assistencial
c) DIPp Escolar
d) DIPp Modalidade de Aprendizagem
e) DIPp Transtorno de Aprendizagem

Cada DIPp tem sua definição e características vejamos:
a) DIPp Situacional

É o levantamento de informações acerca de uma queixa ( problema/ narração de um fato/ motivo de sofrimento/perda/dor/fracasso) em uma determinada situação específica cujo objetivo é uma investigação rápida para conclusões imediatas e planejamento para execução de curto prazo.

Por exemplo:
Um psicopedagogo trabalha em um consultório e recebe um cliente de outro psicopedagogo de uma cidade vizinha que já realizou todo o processo de investigação de queixas anteriores , problemas na escola e o cliente já estava há um ano realizando terapia de intervenção. Neste caso o psicopedagogo vai realizar um DIPp Situacional ou seja, ele vai investigar naquele momento específico o que este aprendente necessita dar continuidade na terapia, ou que processos do seu diagnóstico deve ser revisto ou reavaliado.

Outra situação típica para ser executado o DIPp Situacional são  trabalhos com periferia, igrejas , hospitais e ONG. Estes locais possuem uma clienta heterogênea com permanência indetermina e inconstantes onde o psicopedagogo não pode manter uma rotina extensa de atendimentos e necessita trabalhar diante de uma situação de resultados mais rápidos para intervenções de caráter mais paliativos.

b) DIPp Assistêncial

É o levantamento de informações realizados dentro de instituições cujo objetivo é assistencial (como os NAICAS, CRAS, Centro de tratamento de reabilitação de drogas, presídios, casa de menores infratores e outros)

Neste tipo de DIPp você tem um público diferenciado que nem sempre há uma queixa formalizada e que o psicopedagogo deverá investigar as necessidades dos aprendentes assistidos por aquela instituição.

Paramos aqui para fazer uma observação. O campo Assistencial é promissor e abrangente para o psicopedagogo, onde estão surgindo indicações e concursos cada vez mais para esta área contudo devemos nos preocupar com as formações acadêmicas que são pobres em sua maioria pois nada trazem em suas  matrizes curriculares acerca deste assunto.

Para trabalhar com o DIPp Assistencial é necessário conhecer mais acerca deste público, quem são seus usuários, como funcionam estas instituições , como trabalhar coma s equipes multidisciplinares que encontramos nestes ambientes? São dificuldades encontradas por aqueles que já estão nesse mercado e que ora outra me procuram para tirar essas dúvidas.
b) DIPp Escolar

É o levantamento de informações acerca das dificuldades no processo ensino-aprendizagem dos aspectos escolares especificamente dos alunos de uma turma, ou de toda a escola. Este tipo de DIPp é mais centrado nas dificuldades de leitura escrita, de conhecimentos matemáticos e de adaptação a metodologia de ensino. Este DIPp tem o objetivo de ajudar diretamente o aluno e seu processo de desenvolvimento escolar. Onde o Psicopedagogo poderá avaliar suas dificuldades e encontrar caminhos que lhe levem a superar junto com a equipe escolar e a família. Dentro deste DIPP é possível identificar possíveis transtornos e patologias comportamentais ou neurobiológicas que o aluno possa ter adquirido ou já ter nascido e não ter sido identificado. Nestes casos o psicopedagogo deverá encontrar os meios de como orientar a família para um tratamento da(as) patologias e auxiliar os professores e coordenação com métodos ou recursos que possam facilitar ou até mesmo superar os obstáculos encontrados pelo aprendente na sala de aula ou os professores no ato de ensinar a este aluno.


cDIPp Modalidade de Aprendizagem

O DIPp Modalidade de Aprendizagem é um tipo de DIPp que pode ser usado de forma Situacional , em ambientes Clínicos, Hospitais, Escolas, Empresas e etc porque ele visa identificar como o sujeito em aprendizagem APRENDE qual seu MODO DE APRENDER e qual seus bloqueios que possam estar NAQUELE MOMENTO (modalidades patogênicas de aprendizagem) dificultando/atrasando ou até impedindo seu desenvolvimento normal.

Este DIPP leva em consideração que todos aprendemos de formas diferentes do qual classificamos em três principais formas: visual, auditivo e cinestésico. Desta forma cada MODO de aprender influência na forma como esse processo se desenvolve e principalmente da relação com quem ensina.

Este tipo de DIPp traz os conceitos trabalhados por Sara Pain e Alicia Fernandez que sintetizam os conceitos de Jean Piaget sobre assimilação e acomodação. Desta forma neste tipo de DIPp o psicopedagogo deve compreender "Como se dá o processo de aprendizagem humana" , "Como aprendemos" .

Quando compreendemos o processo de assimilação e acomodação chegamos nos resultados dos problemas que podem SER causadores de dificuldades escolares, ou de outras aprendizagens. Levantando as hipóteses das modalidades patogênicas e de suas combinações que são: hiperacomodativa (H+) , HiperAssimilativa (HA+), Hipoassimativa (H-) e HipoAssimilativas (HA-)
Abreviaturas sugeridas por Jossandra Barbosa para facilitar o Estudo.
Desta forma podemos encontrar sujeitos com os seguintes resultados:
H+/HA+
H-/HA-
H+/H-
H+/HA-

Através deste tipo de diagnóstico o psicopedagogo poderá elaborar um projeto de intervenção especifico na modalidade patogênica que necessita de ajustes.

e) DIPp Transtorno de Aprendizagem

O DIPp Transtorno de Aprendizagem é específico para uma queixa de dificuldade de leitura, defíct de atenção, hiperatividade, dificuldades de cálculos ou seja uma queixa que por muitas vezes o cliente já tem uma linha de pesquisa ou até um outro diagnóstico.
Desta forma o psicopedagogo vai aplicar primeiramente testes e instrumentos que confirmem ou refutem este diagnóstico.

Este tipo de diagnóstico é indicado para casos de:

  • Dislexias
  • Disortografias
  • Disartrias
  • Discalculias
  • DDA
  • TDAH

Ressaltamos que o Psicopedagogo é um profissional que de Acordo com a Associação Brasilia de TDAH pertence ao quadro multidisciplinar do diagnóstico do TDAH sendo este profissional de suma importância junto com outros como neurologista e psiquiatra. O profissional de psicopedagogia identificando qualquer um dos sintomas destes transtornos neurobiológicos que afetam a aprendizagem diretamente deve fazer os encaminhamentos necessários para o laudo médico (neurologista /neuropediatra) , uso de medicação ou terapia psicológica ou fonoaudiológica assim como realizar a elaboração de um projeto de intervenção cuja finalidade é intervir nas dificuldades de aprendizagem desse sujeito portador deste transtornos a fim de que ele possa superar/aprender estratégias de conviver com tais patologias.
Ressaltamos desta forma que o DIPP não é algo simples , ou uma unica fórmula pronta encontrada em um manual. Mas sim possibildiades diferentes de atuação psicopedagógicas com objetivos centrados na investigação dos problemas de aprendizagem de um ou mais sujeitos em qualquer local visando encontrar soluções que amenize/elimine os problemas encontrados.

Autora: Jossandra Barbosa
Ninguém tem autorização de copiar este texto porque ele ainda não foi finalizado pois estamos montando um E-BOOK sobre este assunto.

OS INSTRUMENTOS PARA USAR NOS DIFERENTES DIPp
 

 A PL 3512/10 em seu 4º artigo estabelece que o  psicopedagogo(a) deve usar seus próprios instrumentos. Desta forma quais são os instrumentos que o psicopedagogo pode usar?

Os instrumentos psicopedagógicos são:

1. EFES - Entrevista Familiar Exploratória Situacional - Elaborado pela Weiss, 2004.
2. DIFAJ - Elaborado por Sara Pain Sara Pain
3. Anamnese
4. Hora do Jogo- uso da Caixa Lúdica.
5. Eoca - Entrevista Operativa centrada na aprendizagem - Elaborada por Jorge Visca.
6. Provas Projetivas - Uso do desenho
7. Provas Operativas - Teste laborados por Jean Piaget.
8. Caixa de Areia ou Técnica Sandplay
9.Teste ADLE em elaboração por Jossandra Barbosa
10. Teste de Avaliação de TDAH disponibilizado pela Associação Brasileira de TDAH.
11. Avaliação do material escolar
12. TDE - Teste de desempenho Escolar

No nosso E-BOOK sobre DIPp traremos modelos de instrumentos que podem ser usado em todos os ambientes de trabalho. AGUARDE.


Veja nossa Video-Aula sobre os instrumentos de uso da psicopedagogia



Estes são instrumentos específicos para o psicopedagogo usar,  vejo muita inquietação na categoria que busca testes específicos. Deve -se ter cuidado com os testes padronizados. Primeiro deve-se lembrar que algo padronizado não vai servir para todos os seus aprendente, os testes padronizados são apenas umas das alternativas de uso , é importante que o psicopedagogo lembre que psicopedagogia não é um ramo da medicina mas sim da educação acoplado com a saúde. Desta forma prioriza-se o conhecimento sobre qual o processo que se dá aprendizagem. Não importa que teste se utilize se não souber interpretá-lo , se não tiver conhecimento sobre psicanálise, neurociência, psicomotricidade, ludicidade, dentre outros

.Recebo muitas perguntas sobre estes instrumentos, de forma que mostram que os psicopedagogos estão saindo de sua formação sem o conhecimento necessário para a avaliação psicopedagógica e acabam recorrendo a compra de muitos testes caros e sem cursos que ensine sua utilização, tornando ineficazes seus uso.
Desta forma acredito que o uso de testes extras só devem ser usado após o uso dos instrumentos acima citados.

Antes de aprender como realizar dipp  assista este vídeo com algumas reflexões sobre  o que são as queixas? quem é o meu cliente/aprendente?


Então quantas sessões realizar? Como realizar estas sessões? Assista o vídeo abaixo para obter essas respostas.

LEMBRANDO QUE O VÍDEO ABAIXO TRAZ UM MODELO DE DIPP SITUACIONAL PARA AMBIENTES CLÍNICOS COMO CLINICAS E CONSULTÓRIOS



Uma fase importante do DIPp é ouvir o relato do outro. Muitos segredos podem estar contido no relato do seu aprendente e seus pais/responsáveis. No vídeo abaixo debatemos sobre os conflitos e aspectos inconscientes encobertos dentro do discurso na analise clinica.







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