
Sei que muitas pessoas irão talvez pensar que tenho alguém com essa síndrome na família ou que seja mãe de um anjo azul, nem uma coisa nem outra.
Minha descoberta não foi ao cursar a Pós em Psicopedagogia, iniciou com a novela Amor a vida, com a linda atuação da personagem Linda ( atriz Bruna Linzmeye), aí sim tudo começou.....

Sou formada em Magistério, Pedagogia, Artes e Pós Graduada em Psicopedagogia Institucional e tranquei quarto semestre de Serviço Social (Assistente Social).
Enfim, queria utilizar este espaço para contar minha experiência de vida e quando decidi apresentar minha mono e escolher um tema que eu mesma nada sabia, decidi pelo Tema Autismo e criei o seguinte
Tema: A
PSICOPEDAGOGIA
NA CONSTRUÇÃO DO SABER DE UM AUTISTA.
Eu poderia e talvez seria mais fácil apresentar uma mono sobre Síndrome de Down pois convivi com meu tio 52 anos de sua vida e até pensei em sua homenagem estudar mais, e apresentar uma mono sobre Síndrome de Down, mas já tinha um certo aprendizado, experiência e busquei um caminho que nunca havia percorrido e nem pensado sobre.
Assim como já relatei nasceu a vontade de saber mais e mais sobre este mundo diferente e desconhecido "Autismo".
Muitas pessoas me acharam louca, precisara de muita coragem, muita leitura, minhas professoras me aconselharam a mudar o tema, pois não há material cientifico suficiente, poucos livros, muitos ainda em inglês, mas o desafio e a vontade de descobrir este mundo e seus mistérios, me despertou um interesse maior que eu mesma poderia imaginar.
Talvez por simples junção do destino tive a oportunidade de conviver um pouco com uma criança com a síndrome de autismo, ela era uma criança brava algumas vezes, agressiva, me bateu muito, demonstrava além da agressão, sintomas da síndrome, arrotava, soltava flatulências, e ria achava bonito, matinha as rotinas das atividades, mas era inteligente e muito curioso, falava bem, apontava algumas vezes o que queria, parece engraçado, mas não é, é sério. Mas meu amor pelo desconhecido mundo autístico só aumentava. Consegui com muita paciência, ternura, dedicação e amor reverter algumas situações constrangedoras.Após essa convivência quis aprender mais e mais....
Adoro enfrentar novos desafios e amo o desconhecido, precisamos sempre nos recriar, reciclar e aprender a cada dia mais.
Vou relatar um pouco sobre minha experiência nesse lindo mundo azul.
Aprendi que..... as diferenças existem com outra síndrome qualquer e basta aprendermos a nos adequar a melhor maneira possível.
O
termo Autismo
vem
do Grego Autós,
significa algo como
“por
si mesmo”
O Autismo,
também chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA), é um Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) que tem influência genética e é causado por
defeitos
em partes do cérebro, como o cerebelo, é um distúrbio neurológico
caracterizado por comprometimento da interação social, comunicação verbal e não
verbal e comportamento restrito e repetitivo. O Autismo é conhecido como um
distúrbio do desenvolvimento humano que vem sendo estudado há pelo menos seis
décadas.

Um dos sintomas mais comuns é quando a criança não responde ao ser chamada pelo nome. A criança parece surda. Você chama pelo nome, ela não responde.
Na presença de outras crianças, ela se isola. Não participa de brincadeiras coletivas. Ela evita o contato físico. Você vai fazer um carinho e ela se afasta. Parece que tomou um choque. É hiperativo. Anda pra lá e pra cá, mexe em tudo, não para um minuto.
Mais uma característica marcante: não apontar com o dedo para o objeto que quer alcançar.
Ela pega no seu braço e leva até ele, como se usasse a sua mão como uma ferramenta.
Ela pega no seu braço e leva até ele, como se usasse a sua mão como uma ferramenta.
A relação com os objetos - brinquedos, por exemplo - é diferente do esperado. Ela usa os objetos de uma forma muito particular. Ela pega um carrinho, vira ao contrário e é capaz de passar horas girando a rodinha.
Também não sabemos por que, mas pessoas com autismo parecem ter uma sensibilidade alterada. Podem cair no choro por causa de um simples toque. Mas, às vezes, se machucam feio e não demonstram sentir dor. Mesmo em dias muito frios, não se preocupam em se agasalhar.
A criança com autismo foge do contato visual. “Mesmo às vezes na primeira mamada. E é o momento em que seguramente o bebê olha nos olhos da mãe já com horas de vida. Algumas vezes você consegue detectar a falta desse contato”, explica Salomão.
Hoje, testes clínicos permitem entender melhor essa dificuldade.
Autismo
Grave distúrbio do desenvolvimento que prejudica a capacidade de se comunicar e interagir.
Comum
Mais de 150 mil casos por ano (Brasil)
O espectro autista afeta o sistema nervoso.
O grau e a gravidade dos sintomas variam enormemente. Os sintomas mais comuns são dificuldade de comunicação e em interações sociais, interesses obsessivos e comportamentos repetitivos.
O diagnóstico precoce, bem como terapias comportamentais, educacionais e familiares, podem reduzir os sintomas e fornecer base para o desenvolvimento e o aprendizado.
Idades afetadas
0-2 | |
3-5 | |
6-13 | |
14-18 | |
19-40 | |
41-60 | |
60+ |
Consulte um médico para receber orientação
Fontes: Hospital Israelita A. Einstein e outros. Saiba mais
Os graus do transtorno
O autismo pode ser classificado por meio dos TEAs (transtornos do espectro autista), graduados nos níveis leve, moderado e severo. Há também a síndrome de Asperger, pertencente ao TEA, considerada como autismo de alta funcionalidade. Como se pode supor, os casos mais leves de autismo têm maiores chances de inserção social, a depender do trabalho socioterapêutico recebido na infância. Em casos mais agudos há mais dificuldade para fazê-lo, em virtude da particularidade e complexidade de cada caso. Contudo, aqui vale uma ressalva: quanto mais cedo se descobrir o transtorno, mais fácil será para a criança se desenvolver. “As características da criança autista são fáceis de ser observadas antes mesmo dos 3 ou 4 anos. É possível ver os primeiros sintomas com 1 ano e meio ou 2 anos, quando já começa a haver interação social e linguagem verbal. Quanto antes começar o trabalho de desenvolvimento de estímulo, melhor será para a criança”, destaca Marielaine Gimenes, fonoaudióloga, mestre em fonoaudiologia, especialista em linguagem e diretora-clínica da Comunicare Clínica e Consultoria em Fonoaudiologia.
O autismo pode ser classificado por meio dos TEAs (transtornos do espectro autista), graduados nos níveis leve, moderado e severo. Há também a síndrome de Asperger, pertencente ao TEA, considerada como autismo de alta funcionalidade. Como se pode supor, os casos mais leves de autismo têm maiores chances de inserção social, a depender do trabalho socioterapêutico recebido na infância. Em casos mais agudos há mais dificuldade para fazê-lo, em virtude da particularidade e complexidade de cada caso. Contudo, aqui vale uma ressalva: quanto mais cedo se descobrir o transtorno, mais fácil será para a criança se desenvolver. “As características da criança autista são fáceis de ser observadas antes mesmo dos 3 ou 4 anos. É possível ver os primeiros sintomas com 1 ano e meio ou 2 anos, quando já começa a haver interação social e linguagem verbal. Quanto antes começar o trabalho de desenvolvimento de estímulo, melhor será para a criança”, destaca Marielaine Gimenes, fonoaudióloga, mestre em fonoaudiologia, especialista em linguagem e diretora-clínica da Comunicare Clínica e Consultoria em Fonoaudiologia.
Passo a passo
O trabalho de desenvolvimento de uma criança autista é multidisciplinar, ou seja, foca na formação de sua autonomia, por meio de linguagens verbal e não verbal. Além disso, o objetivo é dar-lhe autonomia para fazer tarefas básicas, como alimentação ou ir ao banheiro. São feitas sessões com fonoaudiólogo, psiquiatra, terapeuta ocupacional, neurologista, psicólogo, psicopedagogo e fisioterapeuta, por exemplo. Outras atividades podem ser a musicoterapia, ecoterapia, atividades voltadas à vida diária, entre outras.
O trabalho de desenvolvimento de uma criança autista é multidisciplinar, ou seja, foca na formação de sua autonomia, por meio de linguagens verbal e não verbal. Além disso, o objetivo é dar-lhe autonomia para fazer tarefas básicas, como alimentação ou ir ao banheiro. São feitas sessões com fonoaudiólogo, psiquiatra, terapeuta ocupacional, neurologista, psicólogo, psicopedagogo e fisioterapeuta, por exemplo. Outras atividades podem ser a musicoterapia, ecoterapia, atividades voltadas à vida diária, entre outras.
E a coordenação motora?
Pois bem, ela precisa ser desenvolvida também. Isso acontece pelo seguinte: a criança autista pode ter dispraxia, ou seja, dificuldade para relacionar um membro à funcionalidade – as pernas para a locomoção, ou as mãos para pegar um objeto, entre outros casos.
Pois bem, ela precisa ser desenvolvida também. Isso acontece pelo seguinte: a criança autista pode ter dispraxia, ou seja, dificuldade para relacionar um membro à funcionalidade – as pernas para a locomoção, ou as mãos para pegar um objeto, entre outros casos.
Modo repeat
A repetição é uma das características marcantes para uma criança autista e, por isso, estabelecer uma rotina é importante para ela. Por exemplo, ao levá-la à escola, é fundamental fazer o mesmo trajeto ao qual ela está acostumada e, caso seja necessário mudá-lo, é preciso comunicar a ela com antecedência. Caso não o fizer, a criança se sentirá fora de seu eixo e, assim, fora de seu mundo.
A repetição é uma das características marcantes para uma criança autista e, por isso, estabelecer uma rotina é importante para ela. Por exemplo, ao levá-la à escola, é fundamental fazer o mesmo trajeto ao qual ela está acostumada e, caso seja necessário mudá-lo, é preciso comunicar a ela com antecedência. Caso não o fizer, a criança se sentirá fora de seu eixo e, assim, fora de seu mundo.
Fase adulta
Uma vez que o autismo foi detectado ainda nos primeiros anos de vida e foi feito todo o trabalho multidisciplinar, é possível que a pessoa seja inserida na sociedade. De acordo com o grau cognitivo, a repetição (de novo!) pode ajudá-la a desenvolver sua habilidade em determinada área, ao fazê-la se tornar até mesmo especialista no assunto em questão.
Uma vez que o autismo foi detectado ainda nos primeiros anos de vida e foi feito todo o trabalho multidisciplinar, é possível que a pessoa seja inserida na sociedade. De acordo com o grau cognitivo, a repetição (de novo!) pode ajudá-la a desenvolver sua habilidade em determinada área, ao fazê-la se tornar até mesmo especialista no assunto em questão.
Blue Kids Group
Um dos símbolos do autismo é a cor azul. Sabe por quê? A incidência do transtorno é muito maior em meninos do que em meninas, ao ser detectado em uma garota para quatro crianças do sexo masculino.
Um dos símbolos do autismo é a cor azul. Sabe por quê? A incidência do transtorno é muito maior em meninos do que em meninas, ao ser detectado em uma garota para quatro crianças do sexo masculino.
Base familiar
É inegável que receber a notícia de que o filho tem autismo não é a coisa mais fácil de ser assimilada. Contudo, é fundamental a família saber lidar com essa nova realidade, e dar todo o suporte e carinho à criança. Afinal, o ambiente familiar é o primeiro grupo social dela e, por isso, o seu ponto de referência.
Como o assunto é a adaptação à nova realidade de vida, a família precisa também passar por acompanhamento contínuo com a criança, para poder ter condições de dar todo o suporte emocional e cognitivo para ela, por meio do auxílio em tarefas cotidianas e lúdicas. “Ter um filho autista não é fácil, pois tudo o que precisamos é muito difícil, ou ainda temos de lutar para conquistar e isso é demorado em muitas vezes. Porém, enxergar cada conquista e avanço de seu filho é uma forma de incentivo para o autista e nós, como pais, aprendemos nessa caminhada que cada pequeno feito é motivo para festa e alegria”, conta Marina Cafasso Moreira, diretora vice-presidente da associação Autismo & Sociedade, ao enfatizar um aspecto fundamental. “[É necessário] simplesmente amar, pois não temos uma forma pronta para falar às famílias sobre como se adaptar ao seu autista. O que torna esse transtorno mais difícil é que cada autista, apesar de seu grau parecido, é único, pois uma linha de tratamento que serve para um nunca será igual para o outro de mesmo grau.”
É inegável que receber a notícia de que o filho tem autismo não é a coisa mais fácil de ser assimilada. Contudo, é fundamental a família saber lidar com essa nova realidade, e dar todo o suporte e carinho à criança. Afinal, o ambiente familiar é o primeiro grupo social dela e, por isso, o seu ponto de referência.
Como o assunto é a adaptação à nova realidade de vida, a família precisa também passar por acompanhamento contínuo com a criança, para poder ter condições de dar todo o suporte emocional e cognitivo para ela, por meio do auxílio em tarefas cotidianas e lúdicas. “Ter um filho autista não é fácil, pois tudo o que precisamos é muito difícil, ou ainda temos de lutar para conquistar e isso é demorado em muitas vezes. Porém, enxergar cada conquista e avanço de seu filho é uma forma de incentivo para o autista e nós, como pais, aprendemos nessa caminhada que cada pequeno feito é motivo para festa e alegria”, conta Marina Cafasso Moreira, diretora vice-presidente da associação Autismo & Sociedade, ao enfatizar um aspecto fundamental. “[É necessário] simplesmente amar, pois não temos uma forma pronta para falar às famílias sobre como se adaptar ao seu autista. O que torna esse transtorno mais difícil é que cada autista, apesar de seu grau parecido, é único, pois uma linha de tratamento que serve para um nunca será igual para o outro de mesmo grau.”
Vida escolar
Procura-se inserir a criança com autismo em uma sala de aula regular, mas com mais cuidado na parte pedagógica, pois ela tem maneiras diferentes para aprender – o que varia de acordo com o caso. Além disso, é fundamental ela ter acesso a centros especializados, nos quais ela fica no contraturno escolar, onde terá acesso a materiais adaptados e pode fazer exercícios para adaptar-se à sala de aula regular. Infelizmente, ainda são poucas as escolas que permitem, de fato, a interação de uma criança autista e, sendo assim, o suporte de uma equipe técnica em um centro especializado é fundamental nessa tarefa. Vale ressaltar que a matrícula em uma escola especial deve ser feita em último caso, quando não houver nenhuma alternativa.
Procura-se inserir a criança com autismo em uma sala de aula regular, mas com mais cuidado na parte pedagógica, pois ela tem maneiras diferentes para aprender – o que varia de acordo com o caso. Além disso, é fundamental ela ter acesso a centros especializados, nos quais ela fica no contraturno escolar, onde terá acesso a materiais adaptados e pode fazer exercícios para adaptar-se à sala de aula regular. Infelizmente, ainda são poucas as escolas que permitem, de fato, a interação de uma criança autista e, sendo assim, o suporte de uma equipe técnica em um centro especializado é fundamental nessa tarefa. Vale ressaltar que a matrícula em uma escola especial deve ser feita em último caso, quando não houver nenhuma alternativa.
O dia A
O Dia Mundial do Autismo foi criado pela ONU em dezembro de 2007 para fomentar a conscientização sobre o autismo ao redor do mundo. A data escolhida (2 de abril) é marcada pela iluminação de prédios e o uso de peças de roupa com a cor azul. Em Guarulhos, a data foi incluída calendário oficial de eventos do município por meio da Lei 7.208/13, de autoria do vereador Laércio Sandes (PMN).
O Dia Mundial do Autismo foi criado pela ONU em dezembro de 2007 para fomentar a conscientização sobre o autismo ao redor do mundo. A data escolhida (2 de abril) é marcada pela iluminação de prédios e o uso de peças de roupa com a cor azul. Em Guarulhos, a data foi incluída calendário oficial de eventos do município por meio da Lei 7.208/13, de autoria do vereador Laércio Sandes (PMN).
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