terça-feira, 12 de abril de 2016

Como sou Psicopedagoga utilizo este espaço para compartilhar com todos as síndromes e dificuldades de aprendizagem que estudei em minha Pós, procuro expor de forma clara os objetivo.
Minha luta pelo Autismo não é nada pessoal e sim mero esclarecimento para sociedade, pensando no difícil entendimento de muitos .venho elucidar que utilizo este espaço para construir pontes, derrubar mitos mostra que a síndrome não tem cara, por mais que seja incurável, com ensinamentos, amor acima de tudo e tratamento correto pode-se obter ricos aprendizados nessa caminhada cheia de desafios, lutas contínuas, vitórias e reafirmo muito amor.
Autismo não é uma sentença de morte ! Se tiver que ser qualificado como uma sentença, é muito mais apropriado dizer que é uma sentença de vida, uma vida diferente, mas uma vida rica de possibilidades.


Messi e o autismo

Como o autismo ajudou Messi a se tornar o melhor do 

mundo


Os sintomas da Síndrome de Asperger trabalharam a seu favor.
Messi é autista. Ele foi diagnosticado aos 8 anos de idade, ainda na Argentina, com a Síndrome de Asperger, conhecida como uma forma branda de autismo. Ainda que o diagnóstico do atleta tenha sido pouco divulgado e questionado, como uma maneira de protegê-lo, o fato é que seu comportamento dentro e fora de campo são reveladores.
Ter síndrome de Asperger não é nenhum demérito. São pessoas, em geral do sexo masculino, que apresentam dificuldades de socialização, atos motores repetitivos e interesses muito estranhos. Popularmente, a síndrome é conhecida como uma fábrica de gênios. É o caso de Messi.
É possível identificar, pela experiência, como o autismo revela-se no seu comportamento em campo — nas jogadas, nos dribles, na movimentação, no chute. “Autistas estão sempre procurando adotar um padrão e repeti-lo exaustivamente”, diz Nilton Vitulli, pai de um portador da síndrome de Asperger e membro atuante da ong Autismo e Realidade e da rede social Cidadão Saúde, que reúne pais e familiares de “aspergianos”.
“O Messi sempre faz os mesmos movimentos: quase sempre cai pela direita, dribla da mesma forma e frequentemente faz aquele gol de cavadinha, típico dele”, diz Vitulli, que jogou futebol e quase se profissionalizou. E explica que, graças à memória descomunal que os autistas têm, Messi provavelmente deve conhecer todos os movimentos que podem ocorrer, por exemplo, na hora de finalizar em gol. “É como se ele previsse os movimentos do goleiro. Ele apenas repete um padrão conhecido. Quando ele entra na área, já sabe que vai fazer o gol. E comemora, com aquela sorriso típico de autista, de quem cumpriu sua missão e está aliviado”.
A qualidade do chute, extraordinária em Messi, e a habilidade de manter a bola grudada no pé, mesmo em alta velocidade, são provavelmente, segundo Vitulli, também padrões de repetição, aliados, claro, à grande habilidade do jogador. Ele compara o comportamento de Messi a um célebre surfista havaiano, Clay Marzo, também diagnosticado com a síndrome de Asperger. “É um surfista extraordinário. E é possível perceber características de autista quando ele está numa onda. Assim, como o Messi, ele é perfeito, como se ele soubesse exatamente o comportamento da onda e apenas repetisse um padrão”. Mas autistas, segundo Vitulli, não são criativos, apenas repetem o que sabem fazer. “Cristiano Ronaldo e Neymar criam muito mais. Mas também erram mais”, diz ele.
Autistas podem ser capazes de feitos impressionantes — e o filme Rain Man, feito em 1988, ilustra isso. Hoje já se sabe, por exemplo, que os físicos Newton e Einstein tinham alguma forma de autismo, assim como Bill Gates.
Também fora de campo, seu comportamento é revelador. Quem já não reparou nas dificuldades de comunicação do jogador, denunciadas em entrevistas coletivas e até em comerciais protagonizados por ele? Ou no seu comportamento arredio em relação a eventos sociais? Para Giselle Zambiazzi, presidente da AMA Brusque, (Associação de Pais, Amigos e Profissionais dos Autistas de Brusque e Região, em Santa Catarina), e mãe de um menino de 10 anos diagnosticado com síndrome de Asperger, foi uma revelação observar certas atitudes de Messi.
“A começar pelas entrevistas: é visível o quanto aquele ambiente o incomoda. Aquele ar “perdido”, louco pra fugir dali. A coçadinha na cabeça, as mãos, o olhar que nunca olha de fato. Um autista tem dificuldade em lidar com esse bombardeio de informações do mundo externo”, diz Giselle. Segundo ela, é possível perceber o alto grau de concentração de Messi: “ele sabe exatamente o que quer e tem a mesma objetividade que vejo em meu filho”.
Giselle observou algumas jogadas do argentino e também não teve dúvidas: “o olhar que ‘não olha’ é o mesmo que vejo em todos. Em uma jogada, ele foi levando a bola até estar frente a frente com um adversário. Era o momento de encará-lo. Ele levantou a cabeça, mas, o olhar desviou. Ou seja, não houve comunicação. Ele simplesmente se manteve no seu traçado, no seu objetivo, foi lá e fez o gol. Sem mais”.
Segundo Giselle, Messi tem o reconhecido talento de transformar em algo simples o que para todos é grandioso e não vê muito sentido em fama, dinheiro, mulheres, badalação. “Simplesmente faz o que mais sabe e faz bem. O resto seria uma consequência. Outra aspecto que se assemelha muito a meu filho”.
Outra característica dos autistas, segundo ela, é ficarem extremamente frustrados quando perdem, são muito exigentes. “Tudo tem que sair exatamente como se propuseram a fazer, caso contrário, é crise na certa. E normalmente dominam um assunto específico. Ou seja, se Messi é autista e resolveu jogar futebol, a possibilidade de ser o melhor do mundo seria mesmo muito grande”, diz ela.
A ideia de uma das maiores celebridades do mundo ser um autista não surpreende, mas encanta. Messi nunca será uma celebridade convencional. Segundo Giselle, ele simplesmente será sempre um profissional que executa a sua profissão da melhor forma que consegue — mas arredio às badalações, às entrevistas e aos eventos. “Ele precisa e quer que sua condição seja respeitada. Nunca vai se acostumar com o assédio. Sempre terá poucos amigos. E dificilmente saberá o que fazer diante de um batalhão de fotógrafos e fãs gritando ao seu redor. De qualquer modo, certamente a sua contribuição para o mundo será inesquecível”, diz ela.
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Sobre o Autor
Jornalista, escritor, cineasta e advogado.

segunda-feira, 11 de abril de 2016


CBO

CBO 2394-25 – Psicopedagogo


O Que é CBO?

R: CLASSIFICAÇÃO BRASILEIRA DE OCUPAÇÕES CONHECIDO COMO CBO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO SÃO OS CÓDIGOS CADASTRADOS DE TODAS AS PROFISSÕES E OCUPAÇÕES BRASILEIRAS.
CÓDIGO DA FAMÍLIA – 2394
TÍTULO: PROGRAMADORES, AVALIADORES E ORIENTADORES DE ENSINO
NÚMERO CBO 2394-25 – PSICOPEDAGOGO

Todos os Psicopedagogos que Desejarem Exercer a Profissão Podem Usar o Nº do CBO Para os Carimbos e Cartões de Visita?

R: SIM, A ATIVIDADE DO PSICOPEDAGOGO (A) É UMA DAS ATIVIDADES CLASSIFICADA SOB ONº 2394-25 E DEVE CONTER EM SEU CARIMBO DE PSICOPEDAGOGO (A), SENDO QUE ELE É NÚMERO DESIGNADO PELO MINISTÉRIO DO TRABALHO. PORTANTO VOCÊ TAMBÉM PODE USÁ-LO NOS MATERIAIS COMPLEMENTARES COMO PAPEL TIMBRADO, CARTÕES DE VISITA E PANFLETOS.
  • Descrição Sumária

IMPLEMENTAM, AVALIAM, COORDENAM E PLANEJAM O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS/INSTRUCIONAIS NAS MODALIDADES DE ENSINO PRESENCIAL E/OU A DISTÂNCIA, APLICANDO METODOLOGIAS E TÉCNICAS PARA FACILITAR O PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM. ATUAM EM CURSOS ACADÊMICOS E/OU CORPORATIVOS EM TODOS OS NÍVEIS DE ENSINO PARA ATENDER AS NECESSIDADES DOS ALUNOS, ACOMPANHANDO E AVALIANDO OS PROCESSOS EDUCACIONAIS. VIABILIZAM O TRABALHO COLETIVO, CRIANDO E ORGANIZANDO MECANISMOS DE PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMAS E PROJETOS EDUCACIONAIS, FACILITANDO O PROCESSO COMUNICATIVO ENTRE A COMUNIDADE ESCOLAR E AS ASSOCIAÇÕES A ELA VINCULADAS.
  • Formação de Experiência

O EXERCÍCIO DESSAS OCUPAÇÕES REQUER CURSO SUPERIOR NA ÁREA DE EDUCAÇÃO OU ÁREAS CORRELATAS. O DESEMPENHO PLENO DAS ATIVIDADES OCORRE APÓS TRÊS OU QUATRO ANOS DE EXERCÍCIO PROFISSIONAL.
  • Condições Gerais para o Exercício

ATUAM COM ATIVIDADES DE ENSINO NAS ÁREAS PÚBLICAS E PRIVADAS. SÃO ESTATUTÁRIOS OU EMPREGADOS COM CARTEIRA ASSINADA; TRABALHAM TANTO INDIVIDUALMENTE COMO EM EQUIPE INTERDISCIPLINAR, COM SUPERVISÃO OCASIONAL, EM AMBIENTES FECHADOS E EM HORÁRIOS DIURNO E NOTURNO. EM ALGUMAS ATIVIDADES PODEM TRABALHAR SOB PRESSÃO, LEVANDO-OS A SITUAÇÃO DE ESTRESSE.
FONTE: HTTP://MIGRE.ME/PVZ5U

Intervenção Psicopedagógica- Como fazer o projeto

Psicopedagoga Jossandra Barbosa

ANAMNESE PSICOPEDAGÓGICA E MAIS








Testes para Dislexia, TDAH e Autismo para Avaliação 
Psicopedagógica

VOCÊ É PROFISSIONAL DA PSICOPEDAGOGIA NÃO PERCA TEMPO ACESSE AGORA MESMO

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                        O PSICOPEDAGÓGICO-DIPP



O diagnóstico psicopedagógico com Jossandra Barbosa

Chamamos de diagnóstico psicopedagógico (DIPp termo de Jossandra Barbosa) o processo de investigação de uma queixa ( que por sua vez nem sempre é um problemas mas que pode ser a origem de uma investigação de um distúrbios, transtornos ou patologias referente a aprendizagem humana, ou seja tem como objetivo descobrir o que pode estar influenciando e prejudicando a bom desenvolvimento humano)

Já li em alguns lugares comentários do tipo: O psicopedagogo não faz diagnostico porque ele não é médico.

Claro que psicopedagogo não é médico e ele faz SIM diagnostico e vou mostrar porque. Quando falamos em diagnóstico devemos entender que este não é o resultado e sim o processo, desta forma o psicopedagogo não pode dar o laudo daquilo que ele tem como hipótese mas ele realiza todo o processo de levantamentos de hipotes e aplica método, técnicas e instrumentos científicos por isso ele realiza satisfatoriamente o diagnóstico de transtorno de aprendizagem.
Depois de realizar o diagnostico ele encaminha aos profissionais competente para confirmar suas hipotes e assim fornecer um laudo ao seu aprendente.

Entretanto quero ressaltar que não cabe ao psicopedagogo realizar o processo de diagnóstico de patologias e distúrbios como o autismo, síndromes, transtorno de comportamento e distúrbios psiquiátricos sempre lembrando que o campo de estudo do psicopedagogo é a aprendizagem. Sempre vejo os profissionais da psicopedagogia preocupados com a compra e aplicação de testes para autismo , transtornos de humor, síndromes e outras patologias.

Durantes meus cursos e com a troca de experiências no grupo Psicopedagogiando fui percebendo que os profissionais confundiam o Diagnóstico com os instrumentos de diagnostico ou pior acreditavam que o DIPp é uma ferramenta única adequada para situações diferentes.

Na verdade não é bem assim. O DIPp é variado, possui tipos e se adequá a situações diferentes com os mesmos instrumentos de trabalho.

Classificamos o DIPPp em cinco tipos:

a) DIPp Situacional
b) DIPp Assistencial
c) DIPp Escolar
d) DIPp Modalidade de Aprendizagem
e) DIPp Transtorno de Aprendizagem

Cada DIPp tem sua definição e características vejamos:
a) DIPp Situacional

É o levantamento de informações acerca de uma queixa ( problema/ narração de um fato/ motivo de sofrimento/perda/dor/fracasso) em uma determinada situação específica cujo objetivo é uma investigação rápida para conclusões imediatas e planejamento para execução de curto prazo.

Por exemplo:
Um psicopedagogo trabalha em um consultório e recebe um cliente de outro psicopedagogo de uma cidade vizinha que já realizou todo o processo de investigação de queixas anteriores , problemas na escola e o cliente já estava há um ano realizando terapia de intervenção. Neste caso o psicopedagogo vai realizar um DIPp Situacional ou seja, ele vai investigar naquele momento específico o que este aprendente necessita dar continuidade na terapia, ou que processos do seu diagnóstico deve ser revisto ou reavaliado.

Outra situação típica para ser executado o DIPp Situacional são  trabalhos com periferia, igrejas , hospitais e ONG. Estes locais possuem uma clienta heterogênea com permanência indetermina e inconstantes onde o psicopedagogo não pode manter uma rotina extensa de atendimentos e necessita trabalhar diante de uma situação de resultados mais rápidos para intervenções de caráter mais paliativos.

b) DIPp Assistêncial

É o levantamento de informações realizados dentro de instituições cujo objetivo é assistencial (como os NAICAS, CRAS, Centro de tratamento de reabilitação de drogas, presídios, casa de menores infratores e outros)

Neste tipo de DIPp você tem um público diferenciado que nem sempre há uma queixa formalizada e que o psicopedagogo deverá investigar as necessidades dos aprendentes assistidos por aquela instituição.

Paramos aqui para fazer uma observação. O campo Assistencial é promissor e abrangente para o psicopedagogo, onde estão surgindo indicações e concursos cada vez mais para esta área contudo devemos nos preocupar com as formações acadêmicas que são pobres em sua maioria pois nada trazem em suas  matrizes curriculares acerca deste assunto.

Para trabalhar com o DIPp Assistencial é necessário conhecer mais acerca deste público, quem são seus usuários, como funcionam estas instituições , como trabalhar coma s equipes multidisciplinares que encontramos nestes ambientes? São dificuldades encontradas por aqueles que já estão nesse mercado e que ora outra me procuram para tirar essas dúvidas.
b) DIPp Escolar

É o levantamento de informações acerca das dificuldades no processo ensino-aprendizagem dos aspectos escolares especificamente dos alunos de uma turma, ou de toda a escola. Este tipo de DIPp é mais centrado nas dificuldades de leitura escrita, de conhecimentos matemáticos e de adaptação a metodologia de ensino. Este DIPp tem o objetivo de ajudar diretamente o aluno e seu processo de desenvolvimento escolar. Onde o Psicopedagogo poderá avaliar suas dificuldades e encontrar caminhos que lhe levem a superar junto com a equipe escolar e a família. Dentro deste DIPP é possível identificar possíveis transtornos e patologias comportamentais ou neurobiológicas que o aluno possa ter adquirido ou já ter nascido e não ter sido identificado. Nestes casos o psicopedagogo deverá encontrar os meios de como orientar a família para um tratamento da(as) patologias e auxiliar os professores e coordenação com métodos ou recursos que possam facilitar ou até mesmo superar os obstáculos encontrados pelo aprendente na sala de aula ou os professores no ato de ensinar a este aluno.


cDIPp Modalidade de Aprendizagem

O DIPp Modalidade de Aprendizagem é um tipo de DIPp que pode ser usado de forma Situacional , em ambientes Clínicos, Hospitais, Escolas, Empresas e etc porque ele visa identificar como o sujeito em aprendizagem APRENDE qual seu MODO DE APRENDER e qual seus bloqueios que possam estar NAQUELE MOMENTO (modalidades patogênicas de aprendizagem) dificultando/atrasando ou até impedindo seu desenvolvimento normal.

Este DIPP leva em consideração que todos aprendemos de formas diferentes do qual classificamos em três principais formas: visual, auditivo e cinestésico. Desta forma cada MODO de aprender influência na forma como esse processo se desenvolve e principalmente da relação com quem ensina.

Este tipo de DIPp traz os conceitos trabalhados por Sara Pain e Alicia Fernandez que sintetizam os conceitos de Jean Piaget sobre assimilação e acomodação. Desta forma neste tipo de DIPp o psicopedagogo deve compreender "Como se dá o processo de aprendizagem humana" , "Como aprendemos" .

Quando compreendemos o processo de assimilação e acomodação chegamos nos resultados dos problemas que podem SER causadores de dificuldades escolares, ou de outras aprendizagens. Levantando as hipóteses das modalidades patogênicas e de suas combinações que são: hiperacomodativa (H+) , HiperAssimilativa (HA+), Hipoassimativa (H-) e HipoAssimilativas (HA-)
Abreviaturas sugeridas por Jossandra Barbosa para facilitar o Estudo.
Desta forma podemos encontrar sujeitos com os seguintes resultados:
H+/HA+
H-/HA-
H+/H-
H+/HA-

Através deste tipo de diagnóstico o psicopedagogo poderá elaborar um projeto de intervenção especifico na modalidade patogênica que necessita de ajustes.

e) DIPp Transtorno de Aprendizagem

O DIPp Transtorno de Aprendizagem é específico para uma queixa de dificuldade de leitura, defíct de atenção, hiperatividade, dificuldades de cálculos ou seja uma queixa que por muitas vezes o cliente já tem uma linha de pesquisa ou até um outro diagnóstico.
Desta forma o psicopedagogo vai aplicar primeiramente testes e instrumentos que confirmem ou refutem este diagnóstico.

Este tipo de diagnóstico é indicado para casos de:

  • Dislexias
  • Disortografias
  • Disartrias
  • Discalculias
  • DDA
  • TDAH

Ressaltamos que o Psicopedagogo é um profissional que de Acordo com a Associação Brasilia de TDAH pertence ao quadro multidisciplinar do diagnóstico do TDAH sendo este profissional de suma importância junto com outros como neurologista e psiquiatra. O profissional de psicopedagogia identificando qualquer um dos sintomas destes transtornos neurobiológicos que afetam a aprendizagem diretamente deve fazer os encaminhamentos necessários para o laudo médico (neurologista /neuropediatra) , uso de medicação ou terapia psicológica ou fonoaudiológica assim como realizar a elaboração de um projeto de intervenção cuja finalidade é intervir nas dificuldades de aprendizagem desse sujeito portador deste transtornos a fim de que ele possa superar/aprender estratégias de conviver com tais patologias.
Ressaltamos desta forma que o DIPP não é algo simples , ou uma unica fórmula pronta encontrada em um manual. Mas sim possibildiades diferentes de atuação psicopedagógicas com objetivos centrados na investigação dos problemas de aprendizagem de um ou mais sujeitos em qualquer local visando encontrar soluções que amenize/elimine os problemas encontrados.

Autora: Jossandra Barbosa
Ninguém tem autorização de copiar este texto porque ele ainda não foi finalizado pois estamos montando um E-BOOK sobre este assunto.

OS INSTRUMENTOS PARA USAR NOS DIFERENTES DIPp
 

 A PL 3512/10 em seu 4º artigo estabelece que o  psicopedagogo(a) deve usar seus próprios instrumentos. Desta forma quais são os instrumentos que o psicopedagogo pode usar?

Os instrumentos psicopedagógicos são:

1. EFES - Entrevista Familiar Exploratória Situacional - Elaborado pela Weiss, 2004.
2. DIFAJ - Elaborado por Sara Pain Sara Pain
3. Anamnese
4. Hora do Jogo- uso da Caixa Lúdica.
5. Eoca - Entrevista Operativa centrada na aprendizagem - Elaborada por Jorge Visca.
6. Provas Projetivas - Uso do desenho
7. Provas Operativas - Teste laborados por Jean Piaget.
8. Caixa de Areia ou Técnica Sandplay
9.Teste ADLE em elaboração por Jossandra Barbosa
10. Teste de Avaliação de TDAH disponibilizado pela Associação Brasileira de TDAH.
11. Avaliação do material escolar
12. TDE - Teste de desempenho Escolar

No nosso E-BOOK sobre DIPp traremos modelos de instrumentos que podem ser usado em todos os ambientes de trabalho. AGUARDE.


Veja nossa Video-Aula sobre os instrumentos de uso da psicopedagogia



Estes são instrumentos específicos para o psicopedagogo usar,  vejo muita inquietação na categoria que busca testes específicos. Deve -se ter cuidado com os testes padronizados. Primeiro deve-se lembrar que algo padronizado não vai servir para todos os seus aprendente, os testes padronizados são apenas umas das alternativas de uso , é importante que o psicopedagogo lembre que psicopedagogia não é um ramo da medicina mas sim da educação acoplado com a saúde. Desta forma prioriza-se o conhecimento sobre qual o processo que se dá aprendizagem. Não importa que teste se utilize se não souber interpretá-lo , se não tiver conhecimento sobre psicanálise, neurociência, psicomotricidade, ludicidade, dentre outros

.Recebo muitas perguntas sobre estes instrumentos, de forma que mostram que os psicopedagogos estão saindo de sua formação sem o conhecimento necessário para a avaliação psicopedagógica e acabam recorrendo a compra de muitos testes caros e sem cursos que ensine sua utilização, tornando ineficazes seus uso.
Desta forma acredito que o uso de testes extras só devem ser usado após o uso dos instrumentos acima citados.

Antes de aprender como realizar dipp  assista este vídeo com algumas reflexões sobre  o que são as queixas? quem é o meu cliente/aprendente?


Então quantas sessões realizar? Como realizar estas sessões? Assista o vídeo abaixo para obter essas respostas.

LEMBRANDO QUE O VÍDEO ABAIXO TRAZ UM MODELO DE DIPP SITUACIONAL PARA AMBIENTES CLÍNICOS COMO CLINICAS E CONSULTÓRIOS



Uma fase importante do DIPp é ouvir o relato do outro. Muitos segredos podem estar contido no relato do seu aprendente e seus pais/responsáveis. No vídeo abaixo debatemos sobre os conflitos e aspectos inconscientes encobertos dentro do discurso na analise clinica.







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domingo, 10 de abril de 2016

PERFIL/IDENTIDADE DO PSICOPEDAGOGO

1.O QUE É PSICOPEDAGOGIA?
Psicopedagogia é o campo do saber que se constrói a partir de dois saberes e práticas: a pedagogia e a psicologia. O campo dessa mediação recebe também influências da psicanálise, da lingüística, da semiótica, da neuropsicologia, da psicofisiologia, da filosofia humanista-existencial e da medicina.
A psicopedagogia está intimamente ligada à psicologia educacional, da qual uma parte aplicada à prática. Ela diferencia-se da psicologia escolar, também esta uma subdisciplina da psicologia educacional, sob três aspectos:
Quanto à origem - a psicologia escolar surgiu para compreender as causas do fracasso de certas crianças no sistema escolar enquanto a psicopedagogia surgiu para o tratamento de determinadas dificuldades de aprendizagem específicas;
quanto à formação - a psicologia escolar é uma especialização na área de psicologia, enquanto a psicopedagogia é aberta a profissionais de diferentes áreas e
quanto à atuação - a psicologia escolar é uma área propriamente psicológica enquanto a psicopedagogia é uma área plenamente interdisciplinar, tanto psicológica como pedagógica.
2. Quem são os psicopedagogos?
São profissionais preparados para atender crianças ou adolescentes com problemas de aprendizagem, atuando na sua prevenção, diagnóstico e tratamento clínico ou institucional.
3. Onde atuam?
O psicopedagogo poderá atuar em escolas e empresas (psicopedagogia institucional), na clínica (psicopedagogia clínica).
4. Como se dá o trabalho na clínica?
O psicopedagogo, através do diagnóstico clínico, irá identificar as causas dos problemas de aprendizagem. Para isto, ele usará instrumentos tais como, provas operatórias (Piaget), provas projetivas (desenhos), EOCA, anamnese.
Na clínica, o psicopedagogo fará uma entrevista inicial com os pais ou responsáveis para conversar sobre horários, quantidades de sessões, honorários, a importância da freqüência e da presença e o que ocorrer, ou seja, fará o enquadramento. Neste momento não é recomendável falar sobre o histórico do sujeito, já que isto poderá contaminar o diagnóstico interferindo no olhar do psicopedagogo sobre o sujeito. O histórico do sujeito, desde seu nascimento, será relatado ao final das sessões numa entrevista chamada anamnese, com os pais ou responsáveis.
5. O diagnostico é composto de quantas sessões?Entre 8 a 10 sessões, sendo duas sessões por semana, com duração de 50 minutos cada.
6. E depois do diagnóstico?O diagnóstico poderá confirmar ou não as suspeitas do psicopedagogo. O profissional poderá identificar problemas de aprendizagem. Neste caso ele indicará um tratamento psicopedagógico, mas poderá também identificar outros problemas e aí ele poderá indicar um psicólogo, um fonoaudiólogo, um neurologista, ou outro profissional a depender do caso.
7. E o tratamento psicopedagógico?O tratamento poderá ser feito com o próprio psicopedagogo que fez o diagnóstico, ou poderá ser feito com outro psicopedagogo.
Durante o tratamento são realizadas diversas atividades, com o objetivo de identificar a melhor forma de se aprender e o que poderá estar causando este bloqueio. Para isto, o psicopedagogo utilizará recursos como jogos, desenhos, brinquedos, brincadeiras, conto de histórias, computador e outras situações que forem oportunas. A criança, muitas vezes, não consegue falar sobre seus problemas e é através de desenhos, jogos, brinquedos que ela poderá revelar a causa de sua dificuldade. É através dos jogos que a criança adquire maturidade, aprende a ter limites, aprende a ganhar e perder, desenvolve o raciocínio, aprende a se concentrar, adquire maior atenção.
O psicopedagogo solicitará, algumas vezes, as tarefas escolares, observando cadernos, olhando a organização e os possíveis erros, ajudando-o a compreender estes erros.
Irá ajudar a criança ou adolescente, a encontrar a melhor forma de estudar para que ocorra a aprendizagem, organizando, assim, o seu modelo de aprendizagem.
O profissional poderá ir até a escola para conversar com o(a) professor(a), afinal é ela que tem um contato diário com o aluno e poderá dar muitas informações que possam ajudar no tratamento.
O psicopedagogo precisa estudar muito. E muitas vezes será necessário recorrer a outro profissional para conversar, trocar idéias, pedir opiniões, ou seja, fazer uma supervisão psicopedagógica.
8. Como se dá o trabalho na Instituição?O psicopedagogo na instituição escolar poderá:
- ajudar os professores, auxiliando-os na melhor forma de elaborar um plano de aula para que os alunos possam entender melhor as aulas;
- ajudar na elaboração do projeto pedagógico;
- orientar os professores na melhor forma de ajudar, em sala de aula, aquele aluno com dificuldades de aprendizagem;
- realizar um diagnóstico institucional para averiguar possíveis problemas pedagógicos que possam estar prejudicando o processo ensino-aprendizagem;
- encaminhar o aluno para um profissional (psicopedagogo, psicólogo, fonoaudiólogo etc) a partir de avaliações psicopedagógicos;
- conversar com os pais para fornecer orientações;
- auxiliar a direção da escola para que os profissionais da instituição possam ter um bom relacionamento entre si;
- Conversar com a criança ou adolescente quando este precisar de orientação.
9. O que é fundamental na atuação psicopedagógica?
A escuta é fundamental para que se possa conhecer como e o que o sujeito aprende, e como diz Nádia Bossa, “perceber o interjogo entre o desejo de conhecer e o de ignorar”.
O psicopedagogo também deve estar preparado para lidar com possíveis reações frente a algumas tarefas, tais como: resistências, bloqueios, sentimentos, lapsos etc.
E não parar de buscar, de conhecer, de estudar, para compreender de forma mais completa estas crianças ou adolescentes já tão criticados por não corresponderem às expectativas dos pais e professores.
Conteúdo encontrado no site abaixo referido e retirado integralmente para fins de divulgação, respeitando-se direitos autorais, sem fins comerciais.

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Dr. Clay Brites dá Entrevista para Revista Malu Mulher

Autismo Procurar ajuda assim que desconfia dos primeiros sinais é essencial para o desenvolvimento da criança.

Dr. Clay Brites Especialista em Pediatria e Neurologia Infantil aplicada à Aprendizagem Escolar;
Palestrante; Pesquisador do DISAPRE/UNICAMP;
Atendimento particular e público; Membro da ABENEPI; perfil de Abordagem Multidisciplinar


 See more at: http://papofeminino.uol.com.br/indice-da-revista-malu…


   

Inclusão Escolar

Eu aprendi com minha professora Erica Andreia Cortez Monteiro assistindo uma Palestra quando era estudante de Pedagogia e nunca mais me esqueci. Ninguém porta nada, ninguém é portador. O correto é que : Não devemos reduzir as pessoas e suas capacidades á deficiência. O correto é pessoa com deficiência. Eu nunca mais esqueci.....